Agora é definitivo. Após embate jurídico entre Mauro Moraes, filho do
primeiro casamento, e a ex-mulher Guadalupe Mendonça, terceira esposa de
Dominguinhos, de quem o cantor e compositor pernambucano estava
separado há quase duas décadas, o corpo do principal herdeiro de Luiz
Gonzaga será sepultado em Garanhuns (PE), cidade onde nasceu e iniciou
carreira. Dominguinhos (1941-2013), que lutava há seis anos contra um
câncer, foi enterrado no dia 25 de julho em Paulista, Grande Recife.
A sentença do Tribunal de Justiça de Pernambuco autorizando a transferência do corpo saiu no dia 29 de agosto, e atendeu o pedido do filho Mauro, que insistia que o desejo do pai era ser enterrado em Garanhuns. O corpo do artista será exumado e transferido para Garanhuns nesta quinta-feira (26) e a cerimônia será acompanhada pela Orquestra Sanfônica do Museu do Vaqueiro, de Nísia Floresta. “Conseguiram hoje (ontem) o alvará para a transferência”, disse Marcos Lopes, amigo de Dominguinhos e produtor do Forró da Lua, onde o sanfoneiro fez seu penúltimo show no dia 1º de dezembro de 2012, em homenagem a Gonzagão, ao lado de Elba Ramalho.
Lopes embarca para Pernambuco na madrugada desta quinta, junto com os 23 jovens de 8 a 16 anos que compõem a Orquestra. Sob regência do maestro José Wiclif Gomes, de Areia Branca, o grupo irá interpretar o Hino Nacional e a música “Sanfona sentida”. O convite para tocar no enterro em Garanhuns partiu de Paulo Wanderley, que mora no Recife e é próximo da família Morais. “Paulo é pesquisador, louco pela música de Luiz Gonzaga e Dominguinhos, e quando falei pra ele que tinha interesse em levar a orquestra ele articulou nossa participação. Dominguinhos doou uma sanfona para o Museu do Vaqueiro e isso incentivou muito as crianças”, informou Marcos Lopes, que conseguiu apoio para o transporte com a prefeitura de Nísia Floresta.
“É uma homenagem justa. Lembro que Dominguinhos sempre disse que gostaria de ser enterrado em Garanhuns, tanto que sempre se emocionava com ‘Triste Partida’ (Patativa do Assaré). Ele contava que quando comprou o disco de Luiz Gonzaga com essa música e deu para o pai, isso na década de setenta, o pai chorou bastante de saudade de Garanhuns”, reforça Lopes.
O cortejo até Garanhuns, segundo Marcos Lopes, sai do restaurante Arre Égua, no Recife, “um quartel general do forró pé de serra, onde todos se encontravam”.
Autor de sucessos como “Abri a porta”, “De volta pro meu aconchego”, “Eu só quero um xodó” e “Gostoso demais”, José Domingos de Moraes foi internado em 16 de dezembro do ano passado – época que o filho Mauro e a ex-mulher Guadalupe começaram a disputa pela guarda dos bens e dos direitos autorais do artista. Dominguinhos faleceu aos 72 anos no dia 23 de julho deste ano, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, em decorrência de complicações infecciosas e cardíacas.
A sentença do Tribunal de Justiça de Pernambuco autorizando a transferência do corpo saiu no dia 29 de agosto, e atendeu o pedido do filho Mauro, que insistia que o desejo do pai era ser enterrado em Garanhuns. O corpo do artista será exumado e transferido para Garanhuns nesta quinta-feira (26) e a cerimônia será acompanhada pela Orquestra Sanfônica do Museu do Vaqueiro, de Nísia Floresta. “Conseguiram hoje (ontem) o alvará para a transferência”, disse Marcos Lopes, amigo de Dominguinhos e produtor do Forró da Lua, onde o sanfoneiro fez seu penúltimo show no dia 1º de dezembro de 2012, em homenagem a Gonzagão, ao lado de Elba Ramalho.
Lopes embarca para Pernambuco na madrugada desta quinta, junto com os 23 jovens de 8 a 16 anos que compõem a Orquestra. Sob regência do maestro José Wiclif Gomes, de Areia Branca, o grupo irá interpretar o Hino Nacional e a música “Sanfona sentida”. O convite para tocar no enterro em Garanhuns partiu de Paulo Wanderley, que mora no Recife e é próximo da família Morais. “Paulo é pesquisador, louco pela música de Luiz Gonzaga e Dominguinhos, e quando falei pra ele que tinha interesse em levar a orquestra ele articulou nossa participação. Dominguinhos doou uma sanfona para o Museu do Vaqueiro e isso incentivou muito as crianças”, informou Marcos Lopes, que conseguiu apoio para o transporte com a prefeitura de Nísia Floresta.
“É uma homenagem justa. Lembro que Dominguinhos sempre disse que gostaria de ser enterrado em Garanhuns, tanto que sempre se emocionava com ‘Triste Partida’ (Patativa do Assaré). Ele contava que quando comprou o disco de Luiz Gonzaga com essa música e deu para o pai, isso na década de setenta, o pai chorou bastante de saudade de Garanhuns”, reforça Lopes.
O cortejo até Garanhuns, segundo Marcos Lopes, sai do restaurante Arre Égua, no Recife, “um quartel general do forró pé de serra, onde todos se encontravam”.
Autor de sucessos como “Abri a porta”, “De volta pro meu aconchego”, “Eu só quero um xodó” e “Gostoso demais”, José Domingos de Moraes foi internado em 16 de dezembro do ano passado – época que o filho Mauro e a ex-mulher Guadalupe começaram a disputa pela guarda dos bens e dos direitos autorais do artista. Dominguinhos faleceu aos 72 anos no dia 23 de julho deste ano, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, em decorrência de complicações infecciosas e cardíacas.
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