Integrantes
da quadrilha suspeita de lavagem de dinheiro e desvio de recursos de
fundos de pensão municipais usaram prostitutas para cooptar prefeitos e
gestores para o esquema criminoso, de acordo com a investigação. A Folha
apurou com investigadores que algumas das “pastinhas”, como eram
chamadas as mulheres que participavam do esquema, eram prostitutas
ligadas à Jeany Mary Corner, que fez fama organizando festas na capital
federal e é suspeita de agenciar garotas. Ela nega: “Quem acusa é quem
tem que provar. É tudo mentira”, disse. “Brasília inteira sabe [...] eu
não faço mais nada disso”.
Jeany Mary Corner ficou conhecida no meio político após se transformar em um dos pivôs do escândalo que derrubou Antônio Palocci do Ministério da Fazenda durante o primeiro governo Lula. No relatório da Polícia Federal, as “pastinhas” são descritas como “mulheres muito bonitas” –nem todas prostitutas. Segundo investigadores, elas procuravam políticos municipais, ofereciam um “uísque” e uma ida a lugares mais aconchegantes para, depois, apresentá-los a lobistas e líderes da quadrilha.
O grupo se especializou em oferecer vantagens indevidas a prefeitos e gestores de fundos de previdência municipais para garantir aplicações em investimentos arriscados e de rendimento duvidoso. Se os negócios com os prefeitos fossem fechados, as “pastinhas” ganhavam uma porcentagem sobre o contrato, de acordo com investigadores. Desbaratado na semana passada pela operação Miqueias, da PF, o esquema é comandado por um doleiro e por um policial aposentado de Brasília, e desfrutava de “prestígio no mundo político”, segundo os investigadores.
Jeany Mary Corner ficou conhecida no meio político após se transformar em um dos pivôs do escândalo que derrubou Antônio Palocci do Ministério da Fazenda durante o primeiro governo Lula. No relatório da Polícia Federal, as “pastinhas” são descritas como “mulheres muito bonitas” –nem todas prostitutas. Segundo investigadores, elas procuravam políticos municipais, ofereciam um “uísque” e uma ida a lugares mais aconchegantes para, depois, apresentá-los a lobistas e líderes da quadrilha.
O grupo se especializou em oferecer vantagens indevidas a prefeitos e gestores de fundos de previdência municipais para garantir aplicações em investimentos arriscados e de rendimento duvidoso. Se os negócios com os prefeitos fossem fechados, as “pastinhas” ganhavam uma porcentagem sobre o contrato, de acordo com investigadores. Desbaratado na semana passada pela operação Miqueias, da PF, o esquema é comandado por um doleiro e por um policial aposentado de Brasília, e desfrutava de “prestígio no mundo político”, segundo os investigadores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário