Os bancários rejeitaram a proposta de reajuste salarial apresentada
pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), em assembleias realizadas
em todo o país. Com isso, a greve da categoria completa 19 dias nesta
segunda-feira.
A paralisação dos funcionários do setor financeiro já é a mais longa
desde 2004, quando os bancários cruzaram os braços por 30 dias. No ano
passado, os trabalhadores ficaram parados por nove dias.
A paralisação fechou, nesta segunda, 11.717 agências e centros administrativos, segundo estimativa da Contraf-CUT.
Essa é a segunda proposta rejeitada pela categoria. No dia 5 de
setembro, a Fenaban propôs aumento de 6,1% nos salários da categoria e
ampliou para 7,1% (0,97% de ganho real) a oferta aos trabalhadores. A
Fenaban também acenou com aumento de 7,5% sobre o piso salarial (ganho
real de 1,34%) para R$ 1.632,93. A proposta mantém as regras da PLR do
ano passado.
A categoria reivindica reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento
real além da inflação), participação nos lucros de três salários mais R$
5.553,15, piso de R$ 2.860,21, entre outros pleitos.
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