sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Previsão é de que médicos cubanos entrarão na justiça contra o governo brasileiro

Os milhares de médicos cubanos (fale-se em até 10 mil) que estão vindo trabalhar no Brasil através do programa “Mais Médicos”, em fase de implantação nos Estados pela presidente Dilma Rousseff, atuam na verdade como terceirizados, já que seus empregadores não são o nosso Ministério da Saúde nem os governos estaduais, mas a própria ditadura de Cuba.
A vinda desses profissionais é decorrente de contratos entre os governos do Brasil e da ilha dos irmãos Fidel e Raul Castro, cabendo ao nosso país pagar ao governo de Cuba a soma mensal de aproximadamente 5 mil dólares pelo serviço a ser prestado por cada médico, enquanto este profissional é remunerado, se muito, com apenas algo em torno de 10 por cento desse valor.
Os movimentos de oposição na ilha, que apesar de reprimidos são cada dia mais atuantes, defendem que, tão logo a democracia volte um dia a prevalecer em Cuba, essa multidão de trabalhadores lesados pelo governo castrista irá recorrer aos tribunais internacionais para reaver o justo valor dos salários que lhe estão sendo confiscados através desses arranjos políticos que podem até ser legais, mas são imorais e injustos.
E como já existe no mundo inteiro jurisprudências reconhecendo que pessoas físicas ou jurídicas que recorrem à terceirização de mão de obra são responsáveis solidários pelos direitos trabalhistas decorrentes de tais contratos, já se tem como certo que um dia o governo brasileiro terá de pagar a cada um dos médicos cubanos atraídos pelo “Mais Médicos” o justo valor dos seus salários, surrupiados pelo regime da ilha.

Marco Aurélio de Sá

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