Roma (ABr) - O papa Francisco celebrou ontem, em Roma, a
cerimônia do Lava-Pés, logo após presidir a Missa da Ceia do Senhor. Os
dois rituais recordam os atos praticados por Cristo na noite da última
ceia e são as últimas celebrações eucarísticas antes da chamada
Sexta-Feira da Paixão, único dia em que a Igreja Católica não celebra
missa. Este ano, o papa escolheu lavar os pés de 12 internos assistidos
pela Fundação Padre Gnocchi, que atende a pessoas em estado de invalidez
por motivos diversos de saúde. Os participantes da cerimônia do
Lava-Pés tinham entre 16 e 86 anos – sete deles italianos e cinco
estrangeiros, entre os quais um muçulmano que sofre de graves danos
neurológicos após um acidente de carro.
Tony Gentile/ReutersEscolhidos para a celebração religiosa do Lava-Pés deste ano tinham entre 16 e 86 anos de idade
O
mais novo participante da cerimônia era o jovem Oswaldinho, de 16 anos,
nascido em Cabo Verde, na África, mas residente na Itália. Ele ficou
tetraplégico após pular no mar em um local muito raso e quebrar a coluna
vertebral. Um coro formado por internos da fundação animou a missa.
“Nós devemos ser servidores uns dos outros. E, por isso, a igreja, no dia de hoje, em que se comemora a última ceia, quando Jesus instituiu a Eucaristia, também faz, na cerimônia, esse gesto de lavar os pés, que nos recorda que devemos ser servos uns dos outros. Agora eu farei esse gesto, mas todos nós, no nosso coração, pensemos nos outros e pensemos no amor que Jesus nos disse que devemos ter pelos outros, e pensemos também como podemos servi-los melhor, as outras pessoas. Porque isso Jesus quis de nós”, disse o papa, ao iniciar o Lava-Pés.
No ano passado, em sua primeira Semana Santa ocupando o trono de Pedro, Francisco optou por lavar os pés de doze jovens reclusos em um centro de reabilitação de menores nos arredadores da capital italiana.
Ainda ontem, o papa oficiou também no Vaticano a Missa Crismal, que marca o começo do Tríduo Pascal. Hoje, ele celebra a missa da Paixão do Senhor, na capela papal da Basílica de São Pedro. À noite participará, no Coliseu de Roma, da tradicional Via-Sacra.
A Via-Sacra é uma prática de piedade cristã que remonta os séculos 12 e 13, época das Cruzadas e grandes peregrinações à Terra Santa. Foi criada pela Igreja como meio de divulgar a devoção dos católicos à Paixão de Cristo.
“Nós devemos ser servidores uns dos outros. E, por isso, a igreja, no dia de hoje, em que se comemora a última ceia, quando Jesus instituiu a Eucaristia, também faz, na cerimônia, esse gesto de lavar os pés, que nos recorda que devemos ser servos uns dos outros. Agora eu farei esse gesto, mas todos nós, no nosso coração, pensemos nos outros e pensemos no amor que Jesus nos disse que devemos ter pelos outros, e pensemos também como podemos servi-los melhor, as outras pessoas. Porque isso Jesus quis de nós”, disse o papa, ao iniciar o Lava-Pés.
No ano passado, em sua primeira Semana Santa ocupando o trono de Pedro, Francisco optou por lavar os pés de doze jovens reclusos em um centro de reabilitação de menores nos arredadores da capital italiana.
Ainda ontem, o papa oficiou também no Vaticano a Missa Crismal, que marca o começo do Tríduo Pascal. Hoje, ele celebra a missa da Paixão do Senhor, na capela papal da Basílica de São Pedro. À noite participará, no Coliseu de Roma, da tradicional Via-Sacra.
A Via-Sacra é uma prática de piedade cristã que remonta os séculos 12 e 13, época das Cruzadas e grandes peregrinações à Terra Santa. Foi criada pela Igreja como meio de divulgar a devoção dos católicos à Paixão de Cristo.
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