A presidente Dilma Rousseff recebeu nessa quinta-feira (3) representantes da
Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), que
entregaram pauta de reivindicações a ser cobrada no mês que vem, durante
o 20º Grito da Terra Brasil. A mobilização deve reunir mais de 150 mil
pessoas em Brasília, ente 12 e 22 de maio, de acordo com expectativa dos
trabalhadores no campo.
Começando pela reforma agrária, o presidente da Contag, Alberto Broch, apresentou à presidenta as prioridades dentre os mais de 300 pontos da pauta. Em seguida, relacionaram também demandas para que o governo regularize a posse da terra de agricultores, ofereça serviços de profissionalização para a juventude do campo e amplie a política do crédito fundiário.
Ao demonstrar estar aberta às reivindicações, a presidente Dilma Rousseff pediu que o ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, coordene as negociações no Grito da Terra e oriente os demais ministros a atenderem as demandas específicas de cada área. O presidente da confederação disse que a pauta deste ano é mais extensa e diz respeito a mais de dez ministérios.
“Trouxemos uma sugestão à presidenta que seria um desafio para o governo criar o terceiro Plano Nacional da Reforma Agrária, para discutir novos paradigmas de reforma agrária”, disse Alberto Broch, informando que os dois primeiros ocorreram nos governos de José Sarney e de Luiz Inácio Lula da Silva. “Se assentamos centenas de milhares de famílias, nós reconhecemos a necessidade de avançarmos no programa da reforma agrária, qualificarmos nossos assentamentos”, respondeu o ministro Rossetto.
Outro grande desafio brasileiro, segundo o presidente da Contag, é encontrar uma forma de regularizar o seu chão para herdeiros de terras, posseiros e arrendatários. “Essas pessoas vivem no campo e as terras não estão no nome delas. Elas precisam de documentos e de políticas públicas”, cobrou.
Ao comentar sobre o Plano Safra, Alberto Broch disse que neste ano estão sendo reivindicados R$ 51,4 bilhões, sendo R$ 30 bilhões para o crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e R$ 21,4 bilhões para políticas complementares como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o Garantia-Safra e o Seguro da Agricultura Familiar.
Sobre o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), o presidente da Contag considerou que é preciso converter parte dos seus esforços na criação de cursos técnicos específicos para trabalhos desenvolvidos no campo. “É preciso que o governo comece a pensar uma grande política de incentivo para a nossa juventude, que está lá no campo. Queremos (no futuro) campo com gente, com agricultura familiar, não só com empresas rurais”, disse, reforçando o pedido para que a Agência Nacional de Assistência Técnica, criada em 2013, entre em funcionamento.
Começando pela reforma agrária, o presidente da Contag, Alberto Broch, apresentou à presidenta as prioridades dentre os mais de 300 pontos da pauta. Em seguida, relacionaram também demandas para que o governo regularize a posse da terra de agricultores, ofereça serviços de profissionalização para a juventude do campo e amplie a política do crédito fundiário.
Ao demonstrar estar aberta às reivindicações, a presidente Dilma Rousseff pediu que o ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, coordene as negociações no Grito da Terra e oriente os demais ministros a atenderem as demandas específicas de cada área. O presidente da confederação disse que a pauta deste ano é mais extensa e diz respeito a mais de dez ministérios.
“Trouxemos uma sugestão à presidenta que seria um desafio para o governo criar o terceiro Plano Nacional da Reforma Agrária, para discutir novos paradigmas de reforma agrária”, disse Alberto Broch, informando que os dois primeiros ocorreram nos governos de José Sarney e de Luiz Inácio Lula da Silva. “Se assentamos centenas de milhares de famílias, nós reconhecemos a necessidade de avançarmos no programa da reforma agrária, qualificarmos nossos assentamentos”, respondeu o ministro Rossetto.
Outro grande desafio brasileiro, segundo o presidente da Contag, é encontrar uma forma de regularizar o seu chão para herdeiros de terras, posseiros e arrendatários. “Essas pessoas vivem no campo e as terras não estão no nome delas. Elas precisam de documentos e de políticas públicas”, cobrou.
Ao comentar sobre o Plano Safra, Alberto Broch disse que neste ano estão sendo reivindicados R$ 51,4 bilhões, sendo R$ 30 bilhões para o crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e R$ 21,4 bilhões para políticas complementares como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o Garantia-Safra e o Seguro da Agricultura Familiar.
Sobre o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), o presidente da Contag considerou que é preciso converter parte dos seus esforços na criação de cursos técnicos específicos para trabalhos desenvolvidos no campo. “É preciso que o governo comece a pensar uma grande política de incentivo para a nossa juventude, que está lá no campo. Queremos (no futuro) campo com gente, com agricultura familiar, não só com empresas rurais”, disse, reforçando o pedido para que a Agência Nacional de Assistência Técnica, criada em 2013, entre em funcionamento.
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