quinta-feira, 3 de julho de 2014

Polícia prende suspeita de rapto

O rapto da menina Helena Vitória, de quatro dias de vida, teve um desfecho ainda nesta quarta-feira (2). Após localizarem a recém-nascida e identificarem a principal suspeita pelo crime, que ocorreu em Santa Maria, a 57 quilômetros de Natal, a Polícia Civil prendeu a mulher que teria raptado o bebê, na madrugada desta quarta-feira, 2. A criança está sob cuidados médicos e passa bem.

De acordo com a Polícia Civil, a suspeita é moradora de Santa Maria e afirmava que estava grávida. Apesar de não ter intimidade com a mãe de Helena Vitória, Maria Keliane Brito da Costa, a mulher ofereceu-se para ficar na casa da vítima enquanto o marido não retornava do trabalho. A justificativa para a permanência era que a mãe, por estar operada e não ter experiência com crianças, poderia precisar de ajuda durante a noite. O auxílio foi aceito, mas a real intenção da suspeita, segundo a Polícia Civil, já era cometer o sequestro.

Pela manhã, vizinhos observaram que a porta da casa estava escancarada e foram ao encontro de Maria Keliane, que estava dormindo. Ao acordar, ela viu que a criança não estava em casa, assim como a mulher que se oferecera para ajudá-la. De imediato houve o contato com a polícia, que iniciou as diligências.

Policiais da 1ª Delegacia Regional de São Paulo do Potengi buscaram pela vítima durante toda a manhã e tarde. A criança foi encontrada por uma mulher no quintal de uma casa no distrito de Campos Novos, supostamente alugada pela suspeita já para servir como abrigo durante o sequestro. De acordo com informações iniciais, o bebê teria sido encontrado em uma estrada carroçável, o que não se confirmou.

Após encontrar o bebê, a mulher levou Helena Vitória até um posto médico e avisou à polícia, que intensificou as diligências até que ocorresse a prisão da suspeita.

Investigação

Segundo a Polícia Civil, a suspeita chegou a dizer que estava grávida, mas exames médicos constataram que era uma simulação e que ela tem as trompas ligadas há oito anos. Além disso, a polícia também confirmou que o aluguel da casa havia sido fechado pela suspeita, que tinha não tinha a intenção de extorquir a mãe da vítima. O objetivo era manter a guarda da criança.

A suspeita foi conduzida à 1ª Delegacia Regional de São Paulo do Potengi para prestar depoimento. Ela será autuada em flagrante no Artigo 237 do Estatuto da Criança e do Adolescente, por subtrair criança ou adolescente ao poder de quem o tem sob sua guarda em virtude de lei ou ordem judicial, “com o fim de colocação em lar substituto”.

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