Em reunião com a Federação dos
Trabalhadores na Agricultura do Estado do Rio Grande do Norte (Fetarn) e
candidatos da coligação “Liderados pelo Povo” na quarta-feira (27), a
candidata ao Senado, deputada Fátima Bezerra destacou atuação do PT na
agenda dos direitos dos trabalhadores rurais e na luta pelo
desenvolvimento sustentável do meio agrícola.
Fortalecer o Pronaf (Programa Nacional
de Desenvolvimento da Agricultura Familiar), principalmente com sua
desburocratização, além de propor e apoiar leis que promovam a cidadania
no meio rural, são projetos do mandato que Fátima pretende conquistar.
A candidata alertou sobre a necessidade
de regulamentar a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão
Rural (Anater). E, no âmbito estadual, chamou atenção para as
fragilidade no que diz respeito às águas.
“A última estiagem que vivenciamos
mostra a fragilidade da segurança hídrica. Ninguém tem segurança para
falar sobre o mapa do abastecimento de água”, disse, lembrando que os
principais reservatórios precisam suprir o consumo humano, animal e de
produção.
“O problema não é de recursos. O PAC tem
verbas destinadas pra isso. O problema é de capacidade de gestão”,
avisou a Robinson, candidato ao Governo do Estado, que já havia recebido
do presidente da Fetarn, Manoel Cândido, em ocasião anterior o Plano de
Ação para a Agricultura Familiar do Quadriênio 2015 – 2018.
Fátima também ressaltou a importância de
dar continuidade ao Governo Dilma. “Eu quero ser senadora com Robinson
governador e Dilma presidenta. O Governo Federal tem ações importantes
de convivência com o Semiárido”, disse para citar R$ 1 milhão investido
em cisternas.
A futura senadora lembrou que as
melhorias na Educação beneficiam também a juventude do setor rural. “Em
2005 tínhamos 24 mil matrículas na UFRN. Agora temos 58 mil”.
“O Pronatec, aprovado quando eu estava
na presidência da Comissão de Educação da Câmara, já formou mais de 8
milhões de jovens e pretende formar mais 12 milhões no próximo período”,
disse, apresentando ainda dados do Proinfância e do Caminhos da Escola.
“Eu sou do tempo que estudante era transportado em carroça puxada por boi. Hoje temos os amarelinhos”.
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