São Paulo (AE) - A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) informou
ontem que mais 74 projetos foram cadastrados no Leilão de Energia
Elétrica A-5, após a decisão da EPE de adiar a data da disputa. O leilão
ocorreria no final de setembro, mas acabou remarcado para o dia 28 de
novembro deste ano. Juntos, os novos projetos adicionam oferta de 3.000
Megawatts (MW) ao total que estava inscrito.
Só no Rio Grande do Norte foram cadastrados 21 novos projetos, após o adiamento do prazo, ofertando um total de 458 MW. Todos eles são parques eólicos. O estado já tinha 139 parques, com oferta de 3.427 MW, inscritos. Os números sobem agora para 160 parques, com 3.885 MW – a segunda maior oferta de energia entre os estados cadastrados, atrás da Bahia.
Ao todo, o Leilão A-5 recebeu pedido de inscrição de 1.115 empreendimentos (1.041 antes do adiamento), totalizando 53.869 megawatts (MW). Eles ainda passarão pela fase de habilitação – quando são analisados documentos e outros aspectos para assegurar que estão aptos a entrar na disputa. O Leilão A-5 estava programado para ser realizado no final de setembro, porém a expectativa da entrada de usinas hidrelétricas no certame fez o Ministério de Minas e Energia adiar o evento para o dia 28 de novembro.
Fontes
A energia eólica continua com o maior número de projetos, seguida da energia solar. Em termos de capacidade instalada, os projetos de térmicas a gás natural lideram a lista do A-5, com mais de 20 mil MW. Na sequência aparece a energia eólica, com potência de 18.760 MW em 763 projetos. Projetos fotovoltaicos (energia solar) ofertarão 6.068 MW a partir de 224 usinas. Há ainda 10 termelétricas a carvão, com capacidade de 4.490 MW.
O levantamento da EPE mostra também termelétricas a biomassa, com 1.917 MW em 32 usinas; os projetos hidrelétricos, com 1.261 MW em nove usinas; as pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), com 30 projetos e 526 MW de capacidade; e os projetos heliotérmicos, com 240 MW em oito empreendimentos.
Em junho, quando o leilão ainda estava programado para setembro e foram divulgados os primeiros números de inscrições, o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, destacou que o leilão já estava batendo recorde. “Eu não tenho conhecimento de nenhum leilão de energia no mundo que tenha atraído tantos projetos. Isso confirma a atratividade desse tipo de leilão para o investidor privado”, afirmou, na época..
Na ocasião, Tolmasquim destacou ainda que o Leilão A-5/2014 marca a volta dos projetos termelétricos a gás natural. Ele observou também que o grande número de projetos eólicos “mostra que a energia eólica é uma fonte que veio para ficar na matriz elétrica brasileira”.
Saiba mais
Os leilões são importantes porque estimulam os investidores a tirarem os projetos do papel, já que garantem mercado para a energia, por meio de contratos de longo prazo. Eles também incentivam a cadeia produtiva, criando demanda para a indústria e uma série de serviços relacionados à implantação desses projetos. Entre as consequências positivas estão a geração de mais empregos principalmente na etapa de obras e movimento para a economia, com mais dinheiro em circulação. Para o país, além disso, ganha-se uma maior disponibilidade de energia.
Só no Rio Grande do Norte foram cadastrados 21 novos projetos, após o adiamento do prazo, ofertando um total de 458 MW. Todos eles são parques eólicos. O estado já tinha 139 parques, com oferta de 3.427 MW, inscritos. Os números sobem agora para 160 parques, com 3.885 MW – a segunda maior oferta de energia entre os estados cadastrados, atrás da Bahia.
Ao todo, o Leilão A-5 recebeu pedido de inscrição de 1.115 empreendimentos (1.041 antes do adiamento), totalizando 53.869 megawatts (MW). Eles ainda passarão pela fase de habilitação – quando são analisados documentos e outros aspectos para assegurar que estão aptos a entrar na disputa. O Leilão A-5 estava programado para ser realizado no final de setembro, porém a expectativa da entrada de usinas hidrelétricas no certame fez o Ministério de Minas e Energia adiar o evento para o dia 28 de novembro.
Fontes
A energia eólica continua com o maior número de projetos, seguida da energia solar. Em termos de capacidade instalada, os projetos de térmicas a gás natural lideram a lista do A-5, com mais de 20 mil MW. Na sequência aparece a energia eólica, com potência de 18.760 MW em 763 projetos. Projetos fotovoltaicos (energia solar) ofertarão 6.068 MW a partir de 224 usinas. Há ainda 10 termelétricas a carvão, com capacidade de 4.490 MW.
O levantamento da EPE mostra também termelétricas a biomassa, com 1.917 MW em 32 usinas; os projetos hidrelétricos, com 1.261 MW em nove usinas; as pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), com 30 projetos e 526 MW de capacidade; e os projetos heliotérmicos, com 240 MW em oito empreendimentos.
Em junho, quando o leilão ainda estava programado para setembro e foram divulgados os primeiros números de inscrições, o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, destacou que o leilão já estava batendo recorde. “Eu não tenho conhecimento de nenhum leilão de energia no mundo que tenha atraído tantos projetos. Isso confirma a atratividade desse tipo de leilão para o investidor privado”, afirmou, na época..
Na ocasião, Tolmasquim destacou ainda que o Leilão A-5/2014 marca a volta dos projetos termelétricos a gás natural. Ele observou também que o grande número de projetos eólicos “mostra que a energia eólica é uma fonte que veio para ficar na matriz elétrica brasileira”.
Saiba mais
Os leilões são importantes porque estimulam os investidores a tirarem os projetos do papel, já que garantem mercado para a energia, por meio de contratos de longo prazo. Eles também incentivam a cadeia produtiva, criando demanda para a indústria e uma série de serviços relacionados à implantação desses projetos. Entre as consequências positivas estão a geração de mais empregos principalmente na etapa de obras e movimento para a economia, com mais dinheiro em circulação. Para o país, além disso, ganha-se uma maior disponibilidade de energia.
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