Após ser empossado como governador do Rio Grande do Norte para o período 2015-2018, Robinson Faria proferiu seu primeiro discurso
Por Redação/Portal no ar
Após ser empossado como governador do Rio Grande do Norte para o
período 2015-2018, Robinson Faria proferiu seu primeiro discurso no
Centro de Convenções. Confira o texto na íntegra:
“Brasileiros do Rio Grande do Norte,
Neste momento, a minha vida se confunde com a força de todas as
minhas emoções. E lanço ao passado um olhar na busca do que aprendi na
escola da vida, “onde não há férias”. Com a humildade de perceber que o
maior aprendizado ainda está por vir, pedindo matrícula ao futuro. O
presente é o desafio, numa hora em que a coragem e a obstinação são
companheiras indispensáveis.
Nunca houve na história política do Rio Grande do Norte um candidato a governador tão abastecido de solidão.
Dos líderes consolidados, o conselho à desistência. De alguns,
aliados de outras lutas, a observação deselegante de que a melhor
decisão seria a fuga.
Ou então, na melhor das hipóteses, a composição servil, compondo
chapa na arrumação de um acordo conveniente à manutenção dos mesmos
mandatários, historicamente estabelecidos na comodidade e força do
poder.
Amparado no afeto da minha família, na memória do meu pai, na
colaboração dos meus fiéis aliados, a motivação que me sustenta é ser um
instrumento da melhoria de vida do povo potiguar. O generoso sofrido
povo, que se revestiu de esperança e me delegou a maravilhosa missão de
conduzir seu destino nos próximos anos.
Ao dizer na campanha que ser o melhor governador da história do
Rio Grande do Norte era minha motivação, não havia nem há nessa
afirmativa qualquer sentido de presunção ou vaidade pessoal.
É a motivação que me obriga a colocar-me a serviço do povo. A ele
como objeto mais que principal, pois único, a justificar essa
motivação.
Mais do que o líder escolhido livremente pela vontade soberana dos potiguares, invisto-me da condição de servo do meu povo.
E é em nome dele, por ele e para ele que governarei o Rio Grande
do Norte. Condição que me leva às fontes onde colhemos os conceitos de
Democracia.
Venho de oito embates eleitorais, ainda não conheci, graças a Deus, o amargor da derrota.
Mesmo tendo sido preterido em várias tentativas de me expor à apreciação popular.
Não posso considerar derrotas as decisões de cúpula ou de
interesse que me excluíram das disputas a que sempre me dispus, e em
todas elas sempre movido pelo interesse público.
Porém, essa vitória que me trouxe à beleza e a magia deste
momento não tem comparação. Ela é Ímpar em todos os ângulos. Única, na
grandiosidade dos números e especialíssima nas circunstâncias que formam
os conflitos políticos a sinalizar uma era nova.
Há uma explícita perplexidade a tentar entender o que houve.
Ocorre que o povo de tão facilmente enganado, guarda seus segredos
indecifráveis.
A resposta popular, neste pleito, que criou este momento, é uma
prova desse esconderijo onde o povo surpreende os que se julgavam
proprietários da sua vontade. Descobriram que possuir o destino não é o
mesmo que possuir a vontade, eternamente.
O momento de reconstrução clama por decisões e atos tão urgentes que descartam ambições pessoais, mágoas ou paixões.
De tão óbvios os clamores, escancarados em todos os recantos da
sociedade, que dispensam até a seletiva escolha de prioridades. Vez que
cada um dos setores da vida pública acaba por ser parte da prioridade
geral. E a prioridade geral é o bem estar do povo.
Não pode haver educação sem saúde, nem saúde sem segurança, nem segurança sem educação.
De tão ligados, nessa tecedura umbilical, e de tão urgentes no
clamar por soluções imediatas, confundem-se em utilidade e misturam-se
nas fronteiras. São anteriores ao próprio conceito de prioridade.
Urdidura do organismo coletivo.
Cada um desses órgãos, componentes do organismo social, tratado
especificamente com sucesso, ajudará na solução dos problemas que
afligem os outros. O tratamento específico observa o órgão, o cuidado
geral visa o organismo.
Na Educação; a implantação efetiva do Plano Nacional de Educação,
já previsto e definido em Lei. Convocar as Universidades, públicas e
privadas, mediante convênios ou outras formas legais, para compor
parcerias permanentes com a gestão estadual.
Elaborar um programa de erradicação definitiva do analfabetismo.
Consolidar a municipalização da educação infantil, apoiando os
Municípios e fiscalizando os resultados.
Implantar no estado o programa “Brasil Profissionalizado”. Lançar
e efetivar o Pronatec estadual. Convocar pais e familiares dos alunos
para participarem das decisões escolares. Dignificar a atividade
professoral, com salários dignos, respeito profissional e preparação
acadêmica.
A situação de sucateamento das escolas não é muito diferente do
quadro semelhante, na saúde. Falta de equipamentos, prédios abandonados
ou caindo, professores desestimulados, alunos sem aulas.
É uma paisagem de estarrecer, exatamente onde se edifica a
promoção humana. O compromisso que assumo, nesta hora, é enfrentar com
coragem e inteligência o desafio de mudar esse cenário.
Na saúde; a recuperação dos hospitais regionais, vinte e cinco
unidades que se encontram hoje entregues ao abandono, completamente
sucateados. Recuperá-los e redefinir os seus perfis.
Criação dos “centros de diagnóstico”, inicialmente em Natal e
Mossoró, com vistas a expandi-los, com o fim de desafogar as outras
unidades hospitalares.
A Construção do tão sonhado Hospital de Traumas, deixando no
Walfredo Gurgel apenas as urgências neurológicas e cardiológicas e o
atendimento de cirurgias eletivas.
É urgente retirar dos corredores a condição degradante de
enfermarias da vergonha. Valorizar e apoiar os servidores da saúde, em
todos os seus níveis.
Estimular e reforçar todas as campanhas preventivas de epidemias,
com recursos e convocação das comunidades, dando o exemplo para colher
credibilidade.
Estabelecimento de metas que evitem as doenças, antes de sua
instalação. Numa ação que integrará um conjunto obreiro, que vai do
saneamento, tratamento de águas e campanhas educativas.
Atender a demanda dos carentes no caso de medicamentos caros,
devidamente comprovada a carência e a prescrição médica. Não esperar
pela judicialização, como ocorre hoje, com bloqueio de recursos e
ocupando a justiça, já bastante ocupada e demandada.
Estimular, com a participação universitária, as pesquisas e as providências profiláticas.
Na Segurança; a implantação da Ronda Cidadã, já testada e
confirmada em vários lugares do mundo. Onde não deu certo, exceção, o
insucesso foi resultado de causas alheias ao espírito do programa.
Humanização do servidor da segurança.
No caso dos militares, corrigir o absurdo de dez anos sem
promoção. Revisão do Estatuto da Polícia Militar. Aparelhamento técnico e
humano da Polícia Civil. Cobrar das polícias, após cuidar dos seus
direitos legítimos, o retorno do seu trabalho e entusiasmo na proteção à
sociedade.
Essa proteção é um direito inarredável do cidadão comum. Haverá,
por parte do governo, uma cobrança diária e exigência hierárquica desse
trabalho, que é dever do poder público.
Estabelecidas as prioridades de emergência, não descuidarei dos
outros núcleos da vida em sociedade. Pois ao lado delas, não menos
importantes, existem as atividades que formam, harmonizam e promovem a
convivência social.
Não há sociedade livre sem cultura, turismo, lazer, esporte, vida
empresarial, atividade comercial, criatividade artística. Tudo tão
intrinsicamente irmanado que se configura impossível estabelecer graus
de importância. São atividades vitais, que terão do meu governo a
presença constante e o apoio permanente.
Declarei, na campanha, que faria um governo eminentemente
técnico. Já cumpri a minha primeira palavra com o povo do Rio Grande do
Norte. Porém, isso não significa desmerecer ou excluir decisões
políticas. Pelo contrário, a técnica só será bem sucedida se alicerçada
em decisões políticas consistentes.
A decisão política diz o que deve ser feito. A ação técnica
realiza o que o tino político decidiu. O povo me delegou o poder-dever
da decisão política e a responsabilidade pelo resultado técnico. É assim
que será.
O turismo é fonte de renda em Natal e no interior. A natureza nos
deu de presente o privilégio da paisagem que encanta e o clima que
agasalha. Do mar às serras.
Os dois lados da atividade turística merecem atenção. O turista
quer ser recebido com segurança, afago, acolhimento digno. O
comerciante, o artista, o promotor cultural, são elos indispensáveis, na
parceria com a natureza, para dar ao turista a vontade de voltar.
A Cultura na terra de Cascudo, não pode ficar na dependência da
mendicância eterna. O poder estatal não faz cultura, que é obra do povo,
pelo talento de sua gente, mas pode colaborar dando a essa atividade do
espírito as condições de florescimento.
E aí se incluem o lazer e a diversão. Atividades da natureza artística do homem.
O esporte é o suporte da dignidade física, componente inseparável
da saúde psicossocial. Corpo e mente, a contemplar a dignificação
coletiva.
A atividade empresarial, numa terra pobre, precisa de apoios e
incentivos. O governo estará atento às suas legítimas reivindicações no
campo do exercício da vida produtiva e comercial, para que todos colham
os frutos dessa convivência.
Há um velho adágio do Direito Comercial que professa: “Onde existe harmonia, há comércio. Onde há comércio, existe harmonia”.
Darei especial atenção ao estado de penúria em que vive o
interior do Estado. Nas suas diversas regiões, com vocações diferentes e
problemas assemelhados.
O Nordeste não pode mais ser exportador humano para o sudeste.
Lá, não há mais abrigo suficiente nem para os de lá. Até a seca,
companheira dos nossos atropelos, acabou de armar tenda no antigo
eldorado.
Havemos, pois, que nos virar com nossos recursos, nossa
criatividade e nossa força humana. Ou como diria o fabulário popular,
“nos costurarmos com nossas próprias linhas”.
Urge convocar interessados e estudiosos para elaborar e executar
um programa eficiente e duradouro de recuperação na vida no campo.
Sem alternativas de sobrevivência, os nascidos nas pequenas
comunidades migram para a periferia da capital, das cidades médias e das
cidades-polos. Num processo de inchaço que cria um ciclo vicioso que
vai do desemprego à marginalidade e daí à violência.
Não há outra saída que não seja dar aos nossos irmãos do campo
condições de vida digna na sua terra de nascimento, e que o resto do
mundo seja apenas objeto de visita e não de fuga.
Ao reverter essa realidade perversa, as consequências do benefício serão sentidas principalmente nas cidades.
Há um sem números de pequenas e localizadas providências que
poderão iniciar a reversão desse problema. Tudo dependerá da vontade
política e do apoio da coletividade. Essa é uma providência com carência
de ontem.
Não há desenvolvimento nem progresso econômico sem o
fortalecimento das cadeias produtivas. Apoiar os investidores, garantir
segurança jurídica aos investimentos realizados no estado. Promover e
ampliar a geração de empregos, criando oportunidades concretas de
trabalho para os potiguares. Permitir que eles possam ter um futuro
digno para suas famílias.
Esse é um compromisso que perseguirei com muita coragem e
determinação. Precisamos, dentro de uma grande pactuação e uma corrente
de fraternidade, tirar o Rio Grande do Norte desse estado letárgico em
que se encontra.
Empresários e investidores terão no governador, um parceiro
permanente na busca por um estado economicamente mais forte e
socialmente mais justo.
Com determinação e vontade política, vamos trabalhar de mãos
dadas com os setores produtivos para tornar o nosso Rio Grande do Norte,
um estado realmente competitivo.
Esse governo que ora se inicia terá como marca absoluta a eficiência, a transparência, a solidariedade e o respeito às pessoas.
Um governo humanitário, meu grande sonho, preocupado com os
últimos. Comprometido em atender bem e com qualidade os que mais
necessitam do apoio do Estado.
Ao percorrer o Estado durante a campanha, me deparei com
situações perversas. Como o sofrimento de mães enfrentando com seus
filhos nos braços longas filas por uma lata d`água. Crianças fora da
escola, obrigadas a mendigar para garantir o mínimo de sobrevivência. Ou
como a situação de famílias destroçadas por causa das drogas,
abandonadas em sua própria sorte e sem ter a quem recorrer.
Tudo isso tocou profundamente o meu coração. E me fez, mais uma
vez, jurar a Deus, que eleito Governador, lutarei todos os dias da
administração para devolver a essas pessoas, a dignidade e a perspectiva
de futuro.
Vamos cuidar dos mais necessitados. Cuidar daqueles que por algum
infortúnio, caíram na desgraça das drogas. O crack hoje domina as
cidades e o campo. É preciso combater com firmeza essa situação
degradante.
Buscarei as parcerias necessárias para dotar o estado de centros
de recuperação dos dependentes químicos e de apoio ás suas famílias.
Vamos criar condições para que as empresas possam participar do processo
de reinserção social daquelas pessoas que caíram nas drogas e
conseguiram se livrar desse terrível mal.
Tenho plena consciência de que não resolveremos tudo de uma hora
para outra. Mas, com certeza, vamos estruturar e consolidar os caminhos
para garantir aos nossos irmãos mais carentes e desassistidos,
oportunidades para que possam sonhar com uma vida saudável e,
reconstruir com dignidade as suas famílias.
Faremos grandes obras, não tenho dúvidas. Mas, a obra mais
importante, aquela que me trará satisfação pessoal, será cuidar bem dos
potiguares que clamam pela presença do estado de forma eficiente e
digna.
Santo Agostinho certa vez afirmou que, “Mesmo que já tenha feito
uma longa caminhada, sempre haverá mais um caminho a percorrer”. Essa
mensagem sintetiza o longo trabalho que teremos pela frente na busca por
um estado melhor e mais solidário para com o seu povo.
Uma palavra ao servidor público. Não pode haver boa administração
sem respeito aos que prestam serviços nas atividades meio ou fim da
administração pública. Vamos convoca-los ao diálogo, encontrar saídas,
buscar soluções. Ao tempo em que cobraremos resultados, com vistas ao
atendimento das necessidades dos companheiros do nosso trabalho.
Pretendo realizar um governo no mais rigoroso controle da
legalidade. Não confundo legalidade com burocracia. Os entraves
burocráticos podem e devem ser vencidos dentro da legalidade.
A burocracia não pode ser desculpa para a ineficiência. Ela é o condão da preguiça.
Exigir de um aluno que pede matrícula numa escola o seu currículo escolar é formalidade legal, não é burocracia.
Exigir de um doente, que chega às pressas para ser socorrido num
hospital, os seus documentos antes de socorrê-lo, é burocracia, não é
formalidade legal.
A convivência do meu governo com a Lei será tão natural quanto a legitimidade da investidura do meu mandato
Aqui mando aos outros poderes, Legislativo e Judiciário, minha
saudação de irmandade. Manteremos relações de independência, harmonia e
tratamento respeitoso.
O Legislativo foi até hoje minha única morada política. Não tenho
dificuldade em afirmar que minha gestão à frente da Assembleia
Legislativa revolucionou as relações daquela casa com a população. Tanto
nas obras de edificação do Poder Legislativo quanto na inovação das
relações do Poder com o povo.
Fiz a Assembleia descer as escadas do Palácio José Augusto em
busca do encontro com o povo. Sem que a Assembleia deixasse de ser a
“casa do povo”, fiz com que as ruas das cidades virassem a moradia da
Assembleia.
Este momento é a prova mais cabal de que o sonho é o preparador
da realidade. Tivesse eu desistido do sonho, do encanto da sua beleza,
pela face crua da realidade que me mostravam, este momento não estaria
se consumando.
Sonhei sozinho. Agora, o sonho é da multidão.
Precisei agregar coragem ao sonho. Juntei a essas virtudes, a
determinação, a humildade, a sinceridade, a lealdade, a ousadia que
promovem a superação.
Só um sonhador incurável chegaria onde agora me ponho. Ao lado do povo e ao abrigo do sonho.
Mas tudo isso seria inútil se me faltasse a fé. Sou eminentemente
um homem de fé. Primeiro, em Deus. Depois, no povo do Rio Grande do
Norte. Só assim teci as fibras do sonho e o fiz vestimenta da luta.
Resgatei, na passagem pelos caminhos da campanha, bandeiras
abandonadas. Passei a recolhê-las, lavá-las e devolvê-las ao tremular
dos ventos. Sem distinção dos ranços do passado, recolhi momentos, cores
e virtudes.
Banhei de vermelho a esperança abandonada; pois a paciência do povo, incansável no esperar, não distingue cores.
Prometo um governo austero, transparente, que honre a grandeza da vitória inquestionável.
A nossa decisão é fazer um governo inovador. Não apenas nas
medidas administrativas. Mas nas atitudes do próprio Governador.
Renunciarei a casa do governo. Numa demonstração de que o governador
pode morar na sua própria casa e abrir mão das mordomias.
Vitória tão grandiosa que ainda não mereceu uma explicação
sucinta do seu desfecho. Deixando perplexos cientistas políticos e
analistas da mídia.
Não poderia, num momento como este, deixar de agradecer a quem
sempre esteve comigo e acreditou no meu sonho. E mais do que isso,
incentivou, apoiou e nunca me deixou desistir.
Agradeço em especial a minha esposa Julianne, que com sua
determinação, seu carinho e seu amor, esteve sempre ao meu lado.
Principalmente naqueles momentos de indefinições e angústias.
Agradeço também, ao meu filho Fábio Faria. Incansável nessa
batalha, abdicou, em muitos momentos da sua campanha à Deputado Federal
para cuidar da campanha do seu pai.
Ás minhas filhas Natália e Janine que se desdobraram de forma
incansável na campanha, apresentando o meu nome e levando as minhas
propostas ao povo em reuniões e encontros políticos.
Aos meus filhos pequenos, Maria Fernanda, Maria Luiza e Gabriel,
que ainda na sua inocência compreenderam, em muitas ocasiões, a ausência
do pai.
Á minha família, o verdadeiro esteio da minha vida, o meu agradecimento, o meu carinho e o meu amor.
Agradeço também aos meus companheiros de jornada. Ao meu
vice-governador, Fábio Dantas, corajoso, articulador, peça fundamental
em nossa vitória, ao PC do B, ao PT, uma palavra que sai do coração. O
PT que deu de presente ao Rio Grande do Norte e ao Brasil a Senadora
Fátima Bezerra. Meu amigo, Fernando Mineiro que engrandece o
Legislativo.
Não posso deixar de agradecer também aos outros partidos que
compuseram a nossa aliança: ao PP, PEN, PRTB, PTdoB e PTC. Mas quero
aqui agradecer o meu partido, o PSD, que criamos com muita dificuldade.
Vejo aqui o deputado José Dias, o deputado Galeno, o deputado Disson e a
deputada Cristiane Dantas do PCdoB. Ao meu amigo, prefeito de Mossoró,
Francisco José Júnior. Obrigado a você e o povo de Mossoró. Se não fosse
essa parceria eu não seria o Governador do Rio Grande do Norte. Juntos,
levamos a nossa mensagem a todos os recantos do Estado. Juntos,
construímos essa histórica vitória.
Mas eu quero agradecer o partido das pessoas anônimas, as
responsáveis para que eu me tornasse Governador do Rio Grande do Norte
que levantaram comigo as bandeiras da coragem, da persistência e da
superação.
Mas esse momento é também uma jornada de festa. Implantemos na
alma o realismo da lição cristã. A serenidade, paciência, compreensão.
Tudo no estuário da fé.
O sonho me trouxe aqui. A fé me levará ao encontro do destino. Ao
me ajoelhar, num gesto simbólico de uma aliança íntima da minha relação
com Deus, eu me pus ao amparo dos seus desígnios e ao nível de
igualdade com o povo.
Serei incansável na luta pela promoção do desenvolvimento
econômico, social e na construção de uma gestão que traga de volta aos
norte-rio-grandenses, a honra de serem filhos desta terra tão amada.
Me inspiro no ensinamento de São Francisco de Assis quando diz
que, “devemos aceitar com serenidade as coisas que não podemos
modificar, ter coragem para modificar as que podemos e sabedoria para
perceber a diferença”. Afinal, tudo aquilo que se compartilha se
multiplica.
Que Deus guarde o governo do povo, a mim confiado por ele, e que essa confiança confirme a beleza do sonho edificado.
Com Deus no coração, fé na alma e muita vontade de acertar, vamos em frente!
Vamos à luta e vamos trabalhar pelo Rio Grande do Norte. Muito obrigado!”
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