“Em
sua essência, essas medidas têm o objetivo de garantir processos e
julgamentos mais rápidos e punições mais duras, mas jamais poderão
agredir o amplo direito de defesa e o contraditório”, afirmou Dilma.
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR.
“A luta que vimos empreendendo contra a corrupção, e
principalmente contra a impunidade de corruptos e corruptores, ganhará
ainda mais força com um pacote de medidas que me comprometo a submeter à
apreciação do Congresso Nacional ainda no primeiro semestre”, garantiu Dilma.
Segundo ela, são cinco medidas: transformar em crime e punir com
rigor os agentes públicos que enriquecem sem justificativa ou não
demonstrem a origem dos seus ganhos; modificar a legislação eleitoral
para transformar em crime a prática de caixa 2; criar uma nova espécie
de ação judicial que permita o confisco dos bens adquiridos de forma
ilícita ou sem comprovação; alterar a legislação para agilizar o
julgamento de processos envolvendo o desvio de recursos públicos; e
criar uma nova estrutura no Poder Judiciário que dê maior agilidade e
eficiência às investigações e processos movidos contra aqueles que
possuem foro privilegiado.
“Em sua essência, essas medidas têm o objetivo de garantir
processos e julgamentos mais rápidos e punições mais duras, mas jamais
poderão agredir o amplo direito de defesa e o contraditório. Estou propondo um grande pacto nacional contra a corrupção, que envolve todas as esferas de governo e todos os núcleos de poder, tanto no ambiente público como no ambiente privado”, enfatizou a presidenta.
Petrobras
A presidenta fez questão de destacar a atuação da maior empresa brasileira, a Petrobras. “Como fiz na minha diplomação, quero agora me referir a nossa Petrobras, uma empresa com 86 mil empregados dedicados e honestos que teve, lamentavelmente, alguns servidores que não souberam honrá-la, sendo atingidos pelo combate à corrupção”.
A presidenta fez questão de destacar a atuação da maior empresa brasileira, a Petrobras. “Como fiz na minha diplomação, quero agora me referir a nossa Petrobras, uma empresa com 86 mil empregados dedicados e honestos que teve, lamentavelmente, alguns servidores que não souberam honrá-la, sendo atingidos pelo combate à corrupção”.
Ela lembrou que a empresa vinha passando por um vigoroso processo de
aprimoramento de gestão e enalteceu a capacidade técnica da Petrobras,
que resultou na descoberta do pré-sal. “A Petrobras se tornou a
maior empresa do mundo em capacitação técnica para a prospecção em águas
profundas. Daí resultou a maior descoberta de petróleo deste início de
século – as jazidas do pré-sal, cuja exploração, que já é realidade, vai
tornar o Brasil um dos maiores produtores do planeta”.
Segundo a presidenta, o País precisa preservar e defender a Petrobras
e, principalmente, criar mecanismos para evitar que os casos de
corrupção na empresa voltem a ocorrer. Ela afirmou que a justiça deve
investigar e punir, mas também reconhecer a Petrobras como a empresa
mais estratégica, que mais contrata e investe no Brasil. Dilma alertou
para uma punição da empresa, mas se enfraquecê-la para não diminuir sua
importância ou se tornar alvo de interesses especulativos contrários ao
regime de partilha e à política de conteúdo local.
“Não podemos permitir que a Petrobras seja alvo de um cerco
especulativo dos interesses contrariados com a adoção do regime de
partilha e da política de conteúdo local, que asseguraram ao nosso povo,
o controle sobre nossas riquezas petrolíferas”, destacou a governante. E acrescentou: “A Petrobras é maior do que quaisquer crises e, por isso, tem capacidade de superá-las e delas sair mais forte”, garantiu.
Apoio às mudanças
Dilma Rousseff disse ter certeza de que contará com o apoio popular para efetuar as importantes mudanças que se propõe a implementar. “O povo brasileiro quer ainda mais transparência e mais combate a todos os tipos de crimes, especialmente a corrupção – e quer que o braço da justiça alcance a todos de forma igualitária. Eu não tenho medo de encarar estes desafios, até porque sei que não vou enfrentar esta luta sozinha”, analisou.
Dilma Rousseff disse ter certeza de que contará com o apoio popular para efetuar as importantes mudanças que se propõe a implementar. “O povo brasileiro quer ainda mais transparência e mais combate a todos os tipos de crimes, especialmente a corrupção – e quer que o braço da justiça alcance a todos de forma igualitária. Eu não tenho medo de encarar estes desafios, até porque sei que não vou enfrentar esta luta sozinha”, analisou.
A presidenta depositou voto de confiança no apoio dos parlamentares
brasileiros, Judiciário, além dos movimentos sociais para estas
mudanças.
“Sei que conto com o forte apoio da minha base aliada, de cada
liderança partidária de nossa base e com os ministros e ministras que
estarão, a partir de hoje, trabalhando ao meu lado pelo Brasil. (…) Sei
que conto com o apoio dos movimentos sociais e dos sindicatos; e sei o
quanto estou disposta a mobilizar todo povo brasileiro neste esforço
para uma nova arrancada do nosso querido Brasil”, afirmou.
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