A Justiça do Rio Grande
do Norte recebeu nesta sexta-feira (7) a denúncia do Ministério Público
Estadual contra a ex-prefeita Micarla de Sousa, o ex-deputado estadual
Gílson Moura e mais sete pessoas por desvio de recursos públicos. Agora
réus no processo de peculato, os acusados foram denunciados por
irregularidades em convênios na Secretaria Municipal de Trabalho e
Assistência Social (Semtas) e a Associação de Atividades de Valorização
Social (Ativa) entre junho e dezembro de 2010.
Na denúncia aceita pelo
juiz Raimundo Carlyle de Olveira Costa, da 4ª Vara Criminal, além de
Micarla de Sousa e Gílson Moura, viraram réus no processo o
ex-secretário da Semtas, Aldedo Borges, Alan Cândido de Oliveira, João
Valentim da Costa Neto, João Indaleto Guimarães Neto, Jefferson de Souza
Bezerra, Orlando Francisco de Queiroz Júnior e Bruno Rocha de Souza.
O G1 tentou contato com
os advogados dos réus, mas não obteve retorno.
A denúncia do MP foi enviada ao poder judiciário em março do ano passado
e nasceu da delação premiada de Rychardson de Macedo Bernardo e por sua
noiva a época Emanuella de Oliveira Alves.
Ambos foram réus no
processo da operação Pecado Capital, deflagrada para apurar desvios de
recursos públicos no Instituto de Pesos e Medidas do Rio Grande do Norte
(Ipem-RN). Richardyson era diretor do Ipem, enquanto Emanuela era
diretora da Ativa.
O Ministério Público imputa aos réus o desvio e a lavagem de dinheiro de
recursos que alcançam o valor de R$ 440.706,43. Essa quantia, nos
termos da denúncia, foi utilizada para custear despesas de campanha de
Gilson Moura a deputado estadual no ano de 2010, conforme a denúncia do
órgão ministerial.
Fonte: G1/RN
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