Também foram presos pela PF nesta manhã o banqueiro André Esteves, do
banco BTG Pactual, o chefe de gabiente de Delcídio, Diogo Ferreira e o
advogado Édson Ribeiro, que defendeu o ex-diretor da área internacional
da Petrobras Nestor Cerveró.
As prisões foram um pedido da Procuradoria-Geral da República e autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O senador teria tentado dificultar a delação premiada de Cerveró sobre
uma suposta participação de Delcídio em irregularidades na compra da
refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. Segundo investigadores,
Delcídio chegou até a oferecer fuga a Cerveró, para que o ex-diretor não
fizesse a delação premiada, o que reforçou para as autoridades a
tentativa do petista de obstruir a Justiça.
A prova da tentativa de obstrução é uma gravação feita pelo filho de
Cerveró que mostra a tentativa do senador de atrapalhar as investigações
e de oferecer fuga para o ex-diretor não fazer a delação.
A assessoria do senador informou que o advogado dele, Maurício Leite,
recebeu uma ligação do Delcídio e embarcou de São Paulo para Brasília
para acompanhar o caso.
O senador foi preso no hotel onde mora em Brasília, o mesmo em que
estava hospedado o pecuarista e empesário José Carlos Bumlai estava
hospedado quando foi preso nesta terça-feira (24).
Histórico
O líder do governo foi citado na Lava Jato na delação do lobista conhecido como Fernando Baiano. No depoimento, Baiano disse que Delcídio recebeu US$ 1,5 milhão de dólares de propina pela compra da refinaria.
O líder do governo foi citado na Lava Jato na delação do lobista conhecido como Fernando Baiano. No depoimento, Baiano disse que Delcídio recebeu US$ 1,5 milhão de dólares de propina pela compra da refinaria.
Também foram realizadas buscas e apreensões no gabiente de Delcídio, no
Congresso. As ações desta manhã foram autorizadas pelo Supremo Tribunal
Federal (STF).
EMPRESÁRIO- O CEO do BTG Pactual, André Esteves, também foi preso pela PF nesta manhã.
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