O conselho federal da entidade acatou uma recomendação do colégio de presidentes da OAB em não restringir a análise do impedimento ao relatório do TCU
O conselho federal da entidade acatou 
uma recomendação do colégio de presidentes da OAB em não restringir a 
análise do impedimento ao relatório do Tribunal de Contas da União (TCU)
 sobre as pedaladas fiscais de 2014. Essa análise estava marcada para 
ser feita nesta quarta, 2. Com a nova decisão, que converte a análise em
 realização de diligências, o prazo para o parecer da OAB sobre o 
impeachment foi adiado.
“O parecer da OAB não deve se limitar ao
 relatório do TCU. Há delações em curso e elementos obtidos na prisão do
 senador Delcídio que precisam ser considerados para que a OAB tome uma 
decisão que venha a expressar um sentimento mais próximo da realidade”, 
explica o presidente da OAB, Marcos Vinícius Furtado Coelho.
Caso surja um “fato novo” que envolva a 
presidente Dilma, a Ordem vai convocar uma sessão extraordinária para 
avaliar a viabilidade do pedido de impeachment. Se isso não acontecer, a
 OAB prevê apresentar um relatório sobre o caso em fevereiro.
Nesse período, caberá ao conselheiro 
federal Eric Marinho, da OAB do Acre e relator do processo na entidade, 
pedir às autoridades informações que deem subsídio à posição da Ordem. 
De acordo com o presidente da OAB, deverão ser solicitados ao Ministério
 Público Federal (MPF) documentos obtidos com a prisão de Delcídio e 
também o teor de delações premiadas acordadas com a Polícia Federal no 
âmbito da Lava Jato.
 
 
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