O Ministério de Minas e Energia determinou o desligamento de mais 22
termométricas no País, entre elas, a Termoelétrica Jesus Soares Pereira –
Termoaçu, na localidade de São José, no município do Alto do Rodrigues,
na região do Vale do Açu. O anúncio do desligamento das termoelétricas
foi feito na noite da quinta-feira (25), em Brasília, pelo ministro
Eduardo Braga, de Minas e Energia. Com o desligamento, o ministro
informa que será retirada a taxa extra cobrado na conta de luz dos
brasileiros. Ainda conforme Eduardo Braga, a decisão pelos desligamentos
das “usinas caras” foi tomada na quinta-feira em reunião
extraordinária do Comitê de Monitoramento do Setor Elérico (CMSE), em
Brasília. O ministro preside este comitê. No dia 1º de março serão
desligadas 22 usinas, entre elas a Termoaçu, sendo que 15 unidades a
mais do que as sete inicialmente previstas pelo CMSE. A partir de abril
será implantada a bandeira verde e a conta de energia do brasileiro
ficará mais barata. A decisão tornou-se possível devido ao ingresso de
novas usinas, de diversas fontes, à melhoria da situação dos
reservatórios hidrelétricos, e do comportamento estável do consumo em
todo o país. Estas usinas que o Ministério de Minas e Energia se refere,
no Rio Grande do Norte, são unidades geradoras de energia eólicas. No
caso, o RN já é autossuficiente, ou seja, já gera com a força dos ventos
muito mais energia do que consume. “A economia adicional para o setor
elétrico deve chegar a R$ 8 bilhões no ano”, afirmou o ministro,
referindo-se apenas às 15 usinas anunciadas hoje, que somam 3 mil MW. No
total, as 22 usinas que serão desligadas na próxima semana somarão 5
mil MW e trarão economia de R$ 10 bilhões ao ano (incluídas as 7 usinas
já anunciadas, com capacidade de 2 mil MW e economia de R$ 2 bilhões ao
ano ao sistema elétrico). Em março será a segunda vez em que haverá
desligamento de térmicas mais caras, com reflexo de redução nos valores
da conta de luz. A primeira redução ocorreu em agosto de 2015, quando
foram retiradas do despacho de base as térmicas com o custo unitário
acima de R$ 600/ MWh, o que permitiu redução da bandeira tarifária
vermelha de R$ 5,50 para R$ 4,50 a cada 100 kilowatts-hora (kWh). Em
janeiro, a Aneel reestruturou as bandeiras tarifárias e fixou para
fevereiro uma bandeira vermelha de R$ 3,00 a cada 100 kWh. O custo de
geração foi reduzido em R$ 1,1 bilhão ao mês com a medida, na ocasião. O
anúncio foi feito pelo ministro Eduardo Braga, acompanhado do
secretário-executivo, Luiz Eduardo Barata, do diretor-geral da Agência
Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Donizete Rufino, e do
diretor-geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Hermes Chipp.
Sobre a Termoaçu
Em novembro de 2001, a empresa Termoaçu S.A. e a Construções e Comércio Camargo Corrêa S.A. (CCCC) celebraram contrato para construção da usina. Valor a ser investido era de aproximadamente R$ 1 bilhão, através do Consórcio. Além de garantir energia (na potência de 340 megawatts) queimando cerca de 2 milhões de metros cúbicos de gás natural, também seria fundamental na produção de vapor para injetar nos poços da Petrobras e aumentar a produção de óleo bruto em até 12%. Em abril de 2003, a obra foi paralisada por divergências no âmbito da sociedade. O projeto foi retomado em junho de 2005 e a usina entrou em operação em setembro de 2008. A enorme estrutura mudou o cenário na região do Vale do Açu.
Fonte: Jarbas Rocha
Sobre a Termoaçu
Em novembro de 2001, a empresa Termoaçu S.A. e a Construções e Comércio Camargo Corrêa S.A. (CCCC) celebraram contrato para construção da usina. Valor a ser investido era de aproximadamente R$ 1 bilhão, através do Consórcio. Além de garantir energia (na potência de 340 megawatts) queimando cerca de 2 milhões de metros cúbicos de gás natural, também seria fundamental na produção de vapor para injetar nos poços da Petrobras e aumentar a produção de óleo bruto em até 12%. Em abril de 2003, a obra foi paralisada por divergências no âmbito da sociedade. O projeto foi retomado em junho de 2005 e a usina entrou em operação em setembro de 2008. A enorme estrutura mudou o cenário na região do Vale do Açu.
Fonte: Jarbas Rocha
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