Após
ter o seu show em Caruaru embargado por suspeita de superfaturamento,
que, em seguida, foi liberado, Wesley Safadão decidiu abrir mão do
polêmico cachê de R$ 575 mil e doou o dinheiro para instituições de
caridade da cidade do interior do Pernambuco.
"Se
o problema for dinheiro, eu vou cantar em Caruaru nem que eu cante de
graça. O problema foi resolvido. O que tinha que ser provado foi
provado... O problema do país não é culpa minha não. O problema do país
não é meu. É o governo que tem que resolver. É o governo que tem que
pagar bem os professores. Não é eu não. Eu nem cheguei para o meu
empresário hoje e nem falei nada para ninguém.
Mas
o que eu quero dizer para vocês aqui é que tudo isso que eu fiz, todo o
meu cachê, eu não vou pegar um centavo desse show de hoje. Porque
música é isso. Eu amo o que eu faço. Deus já me abençoa demais. Todo o
meu cachê vai ser revertido para as instituições de caridade aqui
dacidade", declarou o cantor durante o show realizado neste sábado, 25.
Polêmica com o valor do cachê
A
polêmica com o show de Wesley Safadão na Festa Junina de Caruaru
começou quando uma ação pública foi movida acusando o artista de
superfaturamento ao receber o cachê de R$ 575 mil para se apresentar no
evento da prefeitura. O juiz da 1ª Vara da Fazenda, José Fernando de
Souza, chegou a proibir o show de Wesley Safadão no São João de Caruaru,
em ação movida pelos advogados Dimitre Bezerra, Marcelo Rodrigues e
Ewerton Bezerra.
O
processo diz que “o juízo de primeiro grau aceitou a alegação dos
requerentes de que o valor a ser pago pelo referido show – R$ 575.000,00
(quinhentos e setenta e cinco mil reais) – era excessivo se cotejado
com o valor pago pelo mesmo show em outros municípios”. No texto, ainda é
citado o cachê estabelecido para o município de Campina Grande, na
Paraíba, de R$ 195 mil. “Trata-se de cidades com perfis semelhantes, em
que a festa de São João tem a mesma importância cultural e
popularidade”, afirma o documento.
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