A construtora Mendes Júnior, investigada pela Operação Lava Jato,
deverá deixar as obras de Transposição do Rio São Francisco. O pedido
foi apresentado ao Ministério da Integração Nacional pela empreiteira e a
análise está feita conjuntamente com o Tribunal de Contas da União
(TCU). Apesar da transposição já contabilizar seis anos de atraso, o
ministério diz que as obras não estão paralisadas.
"Estamos buscando fazer um processo de transição sem que haja
prejuízo de prazo. O otimismo é que nós vamos encontrar uma solução. A
obra não está parada", disse o ministro Helder Barbalho por meio de nota
ao Blog do Jamildo. A Mendes Junior possui dois contratos referentes a
obras da primeira etapa do Eixo Norte da transposição, um trecho de 140
quilômetros de extensão entre Cabrobó, no Sertão de Pernambuco e o
início do reservatório de Jati, no Ceará. Contrato engloba a construção
de canais, estações de bombeamento, túneis e reservatórios. Segundo
dados do ministério, a obra já está com 87,7% de conclusão.
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