
Além destas ações, a distribuidora tem adotado outras medidas para
coibir ligações irregulares como a instalação de cabos antifurto,
elevação da rede de baixa tensão em relação ao solo, para dificultar o
acesso de pessoas não autorizadas e a regularização de ligações
clandestinas em residências e no comércio de rua.
Para reduzir as perdas comerciais, a Cosern tem efetuado a
substituição de condutores sem isolamento por fiação protegida, que
também minimiza possíveis desligamentos por contato acidental de árvores
com a rede elétrica e evita a necessidade de podas.
A concessionária utiliza ainda novas tecnologias de medição, nas
quais o consumo do cliente é acompanhado remotamente. A inovação permite
o monitoramento do consumo à distância, inclusive com possibilidade de
detecção de fraudes. Caso o sistema acuse alguma irregularidade, uma
equipe técnica é enviada ao local para inspecionar a unidade consumidora
e adotar medidas, caso necessário.
Os furtos e fraudes respondem por aproximadamente 1,3% da energia
elétrica distribuída pela Cosern no Rio Grande do Norte. Nos cinco
primeiros meses deste ano, foram removidas aproximadamente 800
irregularidades em unidades consumidora do estado. Até o final do ano, a
expectativa é que a distribuidora possa coibir 1.600 ligações
irregulares.
O combate às irregularidades proporciona mais segurança à sociedade,
tendo em vista que ligações clandestinas podem provocar acidentes tanto
no ato da instalação das gambiarras quanto posteriormente, já que elas
não obedecem aos padrões de segurança. Além disso, podem sobrecarregar a
rede elétrica, rompendo a fiação da rede de distribuição ocasionando
desligamentos.
CRIME
A população pode colaborar denunciando a prática de irregularidades através do endereço eletrônico servicos.cosern.com.br,
na seção “Denúncia de Irregularidade; do teleatendimento 116 ou em uma
das agências presenciais, lembrando que todas as denúncias são feitas
anonimamente. Crime previsto no artigo 155 do Código Penal Brasileiro,
com pena variando de dois a oito anos de prisão, o furto de energia
representa risco de acidentes fatais para o infrator e para a
comunidade. Além disso, o gato de energia envolve ainda questões que
impactam diretamente a sociedade como a qualidade do fornecimento de
energia, o preço da tarifa, dentre outros.
SEGURANÇA
As pessoas que fazem o gato correm sério risco de morte, porque estão
sujeitas a sofrer choque elétrico. Também correm risco de queda ao
subir em postes para cometer a ilegalidade. Como a ligação clandestina
foge ao padrão e às normas técnicas, há ainda o risco de provocar queda
de cabos e fios expostos, trazendo riscos à comunidade.
FALTA DE ENERGIA E AUMENTO DA TARIFA
Outra questão importante é que as irregularidades provocam sobrecarga
na rede de distribuição, o que além de degradar a qualidade do
fornecimento de energia, também pode causar a queima de equipamentos
eletroeletrônicos e interrupções no fornecimento. A Agência Nacional de
Energia Elétrica (ANEEL) prevê que perdas comerciais decorrentes de gato
podem ser repassadas para a tarifa de energia de todos os consumidores,
portanto, esse é mais um motivo para que toda a sociedade ajude no
combate aos gatos através de denúncias. A ANEEL estabelece ainda que o
consumidor flagrado com uma fraude terá de pagar multa e todo o consumo
retroativo de energia do período em que foi beneficiado ilegalmente pela
fraude.
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