Injusta
a perseguição contra o capitão (veja matéria do portal no ar abaixo).
Styvenson foi vítima de uma confusão típica que hoje acomete todo aquele
que utiliza o whatsapp - fez declarações individuais, que foram vazadas
pela sua interlocutora. Após a repercussão, a moça pediu desculpas e
disse que não tinha intenção de publicizar a conversa. Nem muito menos
ele.
Mas
o detalhe nada desprezível é que ele criticava, em conversa privada, o
funcionamento de uma delegacia pelo fato dos seus agentes terem se
negado a fazer um boletim de ocorrência contra um acusado preso por ele.
O rapaz, embriagado, bateu em vários carros e nada sofreu. Nem
processado será. Pela carência do documento, não irá restituir ninguém.
Além de alimentar a polêmica vazia, a escandalização do assunto impediu
que a denúncia - já que a conversa foi tratada como pública - fosse
efetivamente averiguada.
O
sindicato dos acusados que não é besta partiu para a auto-vitimização,
um modo de não oferecer resposta satisfatória ao ocorrido. E setores da
polícia insatisfeitos aproveitaram para rifar o policial. Se há algo que
incomoda, com certeza é o sucesso alheio. E é de bom nunca subestimar a
inveja de terceiros. O ex-líder da operação lei seca incorreu nesse
erro estratégico.
O
capitão Styvenson é meio, digamos, linguarudo. No entanto, é
indubitável que fazia um bom trabalho e foi o responsável por conceder
credibilidade a uma fiscalização antes ridicularizada. A
lei seca ficou menor e o serviço público foi atravessado pela ideia de
que não suporta um trabalho de destaque empreendido por um subalterno,
por quem não ocupa o topo da pirâmide.
É
torcer para que a Lei Seca mostre que continua forte, pois o recibo
passado é que foi ferida de morte. Já há notícias de escasso
funcionamento no último fim de semana na capital. Que não permaneça
assim.
Do Portal no AR
- O secretário de Segurança Pública do Rio Grande do Norte, Ronaldo
Ludgren, aceitou o pedido formulado pelo Comando da Polícia Militar e
autorizou a remoção do capitão Eann Styvenson do Detran, voltando para o
órgão de origem.
A formalização do ato deverá ser publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta terça-feira.
Styvenson
deixa o comando das operações após ter se envolvido em uma polêmica
depois que áudios seus com impressões sobre a polícia civil foram
vazados no Whatsapp. Na mídia, ele criticava o trabalho dos colegas.
O caso obrigou o sindicato da categoria, o Sinpol, a mover processo contra o capitão onde se pede retratação e indenização.
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