terça-feira, 26 de julho de 2016

Perseguido por falsa polêmica, Styvenson é afastado da "Lei Seca"

Injusta a perseguição contra o capitão (veja matéria do portal no ar abaixo). Styvenson foi vítima de uma confusão típica que hoje acomete todo aquele que utiliza o whatsapp - fez declarações individuais, que foram vazadas pela sua interlocutora. Após a repercussão, a moça pediu desculpas e disse que não tinha intenção de publicizar a conversa. Nem muito menos ele.
Mas o detalhe nada desprezível é que ele criticava, em conversa privada, o funcionamento de uma delegacia pelo fato dos seus agentes terem se negado a fazer um boletim de ocorrência contra um acusado preso por ele. O rapaz, embriagado, bateu em vários carros e nada sofreu. Nem processado será. Pela carência do documento, não irá restituir ninguém. Além de alimentar a polêmica vazia, a escandalização do assunto impediu que a denúncia - já que a conversa foi tratada como pública - fosse efetivamente averiguada.
O sindicato dos acusados que não é besta partiu para a auto-vitimização, um modo de não oferecer resposta satisfatória ao ocorrido. E setores da polícia insatisfeitos aproveitaram para rifar o policial. Se há algo que incomoda, com certeza é o sucesso alheio. E é de bom nunca subestimar a inveja de terceiros. O ex-líder da operação lei seca incorreu nesse erro estratégico.
O capitão Styvenson é meio, digamos, linguarudo. No entanto, é indubitável que fazia um bom trabalho e foi o responsável por conceder credibilidade a uma fiscalização antes ridicularizada. A lei seca ficou menor e o serviço público foi atravessado pela ideia de que não suporta um trabalho de destaque empreendido por um subalterno, por quem não ocupa o topo da pirâmide. 
É torcer para que a Lei Seca mostre que continua forte, pois o recibo passado é que foi ferida de morte. Já há notícias de escasso funcionamento no último fim de semana na capital. Que não permaneça assim.

Do Portal no AR - O secretário de Segurança Pública do Rio Grande do Norte, Ronaldo Ludgren, aceitou o pedido formulado pelo Comando da Polícia Militar e autorizou a remoção do capitão Eann Styvenson do Detran, voltando para o órgão de origem.
A formalização do ato deverá ser publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta terça-feira.
Styvenson deixa o comando das operações após ter se envolvido em uma polêmica depois que áudios seus com impressões sobre a polícia civil foram vazados no Whatsapp. Na mídia, ele criticava o trabalho dos colegas.
O caso obrigou o sindicato da categoria, o Sinpol, a mover processo contra o capitão onde se pede retratação e indenização.
Daniel Menezes Saiba Mais 

 

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