Depois de 14 horas de reunião, o Senado concluiu na madrugada desta
quarta-feira (31) a última etapa de discussão do processo de impeachment
antes do início do processo de votação, marcado para a manhã desta
quarta.
A sessão começou com debate entre defesa e acusação e, em seguida, 63
senadores discursaram, por até 10 minutos cada um, sobre o processo. A
sessão começou às 10h26 desta terça-feira (30) e terminou após as 2h30
desta quarta, após dois intervalos que somaram cerca de duas horas.
Às 11h, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo
Lewandowski, reabrirá a sessão para o início do processo de votação.
O placar da Folha aponta que o Senado deve aprovar o
impeachment da presidente Dilma Rousseff, já que pelo menos 54 senadores
já declararam que votarão a favor do afastamento. Esse é o número
mínimo de votos necessários para confirmar a cassação da presidente
petista, eleita pela primeira vez em 2010 e reeleita em 2014.
Durante a terça-feira, a equipe do presidente interino, Michel Temer,
calculava que teria cerca de 60 votos a favor do afastamento de Dilma.
Na madrugada, senadores aliados ao peemedebista cravavam que os votos
pelo impeachment somariam 59. Com a confirmação do impeachment, Temer
tomará posse em solenidade no Congresso Nacional, ainda nesta quarta.
O presidente interino pretende viajar ainda nesta quarta para a
China, onde vai participar do encontro do G20 (grupo das maiores
economias do mundo). Com a concretização do impeachment, o PMDB volta à
Presidência de forma indireta. A última vez que isso aconteceu foi em
1985, quando o então vice José Sarney assumiu após Tancredo Neves morrer
antes de tomar posse.
Reprodução das informações da Folha de S. Paulo
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