Após pouco mais de 15 dias de funcionamento, os bloqueadores de sinal
de telefonia celular no Presídio Estadual de Parnamirim (PEP) estão
passando por testes de frequência. Ontem (18), uma equipe da Neger
Telecom, empresa responsável pela instalação dos bloqueadores, realizou
uma vistoria no local em busca de pontos cegos suscetíveis a recepção de
sinais das operadoras de telefonia móvel.
A inspeção, conforme explicou a Coordenadoria de Administração
Penitenciária (Coape), estava prevista no cronograma de avaliação
pós-instalação dos bloqueadores e será realizada também nesta
sexta-feira (19). “Os bloqueadores ainda estão fase de testes. Então
nesses primeiros 30 dias alguns testes serão realizados”, explica o
Zemilton Pinheiro, coordenador da Coape. “A empresa não repassou o
relatório ainda, mas garanto que nesse primeiro dia os bloqueadores
estavam 100% e nada fora da normalidade foi encontrado”, acrescentou.
Segundo Zemilton Pinheiro, inspeções e testes de frequência serão
realizados sistematicamente. Caso seja identificado algum sinal, a
frequência de bloqueio será aumentada. Funcionando desde o dia 2 de
agosto, os bloqueadores da Neger Telecom captam ondas das torres em um
raio de até 4 km, onde estão localizadas 32 estações. Neste caso, as
ondas emitidas pelas torres chegam ao presídio, onde são somadas com o
sinal de interferência, de forma que fique impossibilitado o recebimento
ou envio de chamadas e dados.
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