Bancos do RN entram em greve (Foto: Arthur Barbalho/G1)
Bancários do Rio Grande do Norte aderiram à paralisação nacional da
categoria e decidiram entrar em greve nesta terça-feira (6). A
paralisação, que é por tempo indeterminado, atinge bancos privados e
públicos e considerada como uma resposta à proposta da Federação
Nacional dos Bancos (Fenaban), apresentada no último dia 29 de agosto,
de reajuste de 6,5% no salário, na PLR e nos auxílios refeição,
alimentação, creche, e abono de R$ 3 mil. Segundo a categoria, a oferta
não cobre a inflação do período, projetada em 9,57%.
Negociação
Os bancários querem reajuste de reposição da inflação
do período, valorização do piso salarial, no valor do salário mínimo
calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho), PLR de três salários mais
R$ 8.317,90, além de outras reivindicações, como melhores condições de
trabalho.
Em contraproposta, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ofereceu
reajuste de 6,5% sobre os salários, a PLR e os auxílios refeição,
alimentação, creche, e abono de R$ 3 mil. Os sindicatos alegam que a
oferta ficou abaixo da inflação projetada em 9,57% para agosto deste ano
e representa perdas de 2,8% para o bolso de cada bancário.
Atendimento
Em nota, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) lembra que os
clientes podem utilizar os caixas eletrônicos para agendamento e
pagamento de contas (desde que não vencidas), saques, depósitos, emissão
de folhas de cheques, transferências e saques de benefícios sociais.
Nos correspondentes bancários (postos dos Correios, casas lotéricas e
supermercados), é possível também pagar contas e faturas de
concessionárias de serviços públicos, sacar dinheiro e benefícios e
fazer depósitos, entre outros serviços.
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