Nove presos feridos durante a rebelião iniciada no sábado (14) na
penitenciária de Alcaçuz foram transferidos para o Hospital Monsenhor
Walfredo Gurgel (HMWG). Com fraturas expostas e ferimentos por arma de
fogo, os presos foram trazidos em três ambulâncias do Serviço Móvel de
Atendimento de Urgência (Samu) e em uma da Secretaria de Justiça do RN
(Sejuc), foram atendidos no setor de politrauma e, devido a baixa
gravidade dos ferimentos, nenhum dos presos corre risco de morte.
A enfermeira do setor de politrauma, Ana Elisa, explica que algumas
medidas de emergência foram adotadas para atender aos presidiários.
“Transferimos alguns pacientes de menor gravidade no politrauma para
outros setores, pedimos à Central de Material que desse prioridade as
caixas de sutura, alertamos os técnicos de enfermagem para dar suporte
se necessário, já deixamos as bandejas de punções prontas e deixamos de
alerta todos os cirurgiões, assim como todo o Centro Cirúrgico também”.
Elisa ainda explica que teve de remanejar cerca de 15 pacientes
internados no HMWG tanto para outras unidades de saúde da capital,
quanto para outros serviços do HMWG, para dar suporte a demanda que era
aguardada. “Trabalhávamos com uma informação de que receberíamos cerca
de 20 vítimas. Portanto, todo nosso trabalho de preparação foi voltado
para atender a esse contingente”.
O secretário estadual da Saúde Pública, George Antunes de Oliveira,
chegou cedo ao Walfredo Gurgel e acompanhou todo o atendimento prestado
aos presidiários. A diretora administrativa do HMWG, Luzicínia Costa, e a
diretora médica, Marleide Alves, também estiveram no Pronto Socorro
Clóvis Sarinho (PSCS) e acompanharam o secretário pelo hospital.
Apesar dos presidiários atendidos no HMWG não apresentarem quadro grave de saúde, não há previsão de alta.

Nenhum comentário:
Postar um comentário