Durante a rebelião ocorrida em Alcaçuz no mês de janeiro – resultante
de uma violenta briga entre presidiários membros do PCC e do Sindicato
do Crime – as 11 torres bloqueadoras de sinais telefônicos instaladas
pelo governo no ano passado foram danificadas. As depredações foram
efetuadas pelos próprios presos, que passaram a utilizar livremente
telefones celulares durante o motim.
Em consequência, o conserto das torres e de sua infraestrutura
elétrica (parte mais danificada) deve se dar apenas quando houver
segurança dentro e fora do presídio, para que os técnicos possam
trabalhar na reativação delas. A expectativa é que isto ocorra em até 15
dias.
De acordo com o secretário de Justiça e Cidadania do estado, Wallber
Virgolino, agentes policiais estão novamente no controle de Alcaçuz. Os
presidiários do pavilhão 5 já estariam de volta às sua celas; o pavilhão
4 – que foi invadido pelos membros do pavilhão 5 – não contém mais
presos. Por fim, os pavilhões 1, 2 e 3 permanecem com as celas
danificadas. Virgolino, contudo, garantiu que o restante dos presos
estão trancafiados.
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