Do G1 RN
O Governo do Rio Grande do Norte decretou, por mais 180 dias, a situação
de emergência em 153 municípios do estado – o equivalente a 91,6% das
167 cidades que compõem o território potiguar. O motivo? A pior seca da histórica do estado, que já causou prejuízo de R$ 4 bilhões. O decreto foi publicado nesta quinta-feira (23) no Diário Oficial do Estado (veja AQUI a íntegra do documento). Esta é a oitava vez seguida de decretação de emergência devido à estiagem.
A barragem Armando Ribeiro Gonçalves - secar. A reportagem visitou sete
cidades onde os canos estão secos ou há rodízio de água – em uma delas,
até uma cidade submersa pela represa reapareceu.
A seca afeta moradores,
a produção agropecuária e até o PIB do estado.De acordo com a Secretaria da Agricultura da Pecuária e da Pesca
(SAPE), a estiagem já causou prejuízos de mais de R$ 4 bilhões, o que
representa uma redução superior a 50% na contribuição do setor rural
para a formação do Produto Interno Bruto (PIB) do RN. Os prejuízos
também atingiram a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte
(Caern). São mais de R$ 38 milhões de prejuízo somente nos anos de 2015 e
2016.
Atualmente, 76 cidades estão com algum tipo de rodízio de abastecimento e 18, em colapso hídrico - quando a Companhia que fornece água admite que não tem condições de manter o abastecimento e as cidades passar a ser fornecimento por caminhões-pipa. Estão em colapso: Almino Afonso, Antônio Martins, Francisco Dantas, João Dias, José da Penha, Luís Gomes, Marcelino Vieira, Paraná, Pilões, Rafael Fernandes, São Miguel, Serrinha dos Pintos, Tenente Ananias, Venha-Ver, Bodó, Cruzeta, Lagoa Nova e Tenente Laurentino Cruz.O coordenador estadual de Proteção e Defesa Civil, Elizeu Lisboa Dantas disse que as chuvas registradas nos últimos dias no interior do Estado ainda são insuficientes para tirar as cidades da emergência. "Choveu, algumas barragens e açudes tomaram água, poucos até encheram. Mas isso ainda é insuficiente. Infelizmente, vamos ter que manter a emergência", falou.
O coordenador da Defesa Civil disse que o Governo do RN segue trabalhando junto ao Ministério da Integração na liberação de mais recursos. "Essa verba servirá para construção de novas adutoras de emergência, perfurações de poços e demais ações que visem contornar a grave situação pela qual esses municípios atravessam".Segundo ele, até o momento, os repasses feitos pelo Governo Federal - destinados a garantir a continuidade do fornecimento de água potável à população, como também a contratação de uma empresa para monitorar o roteiro dos veículos durante as rotas de captação e abastecimento - somam R$ 12,7 milhões.
Atualmente, 76 cidades estão com algum tipo de rodízio de abastecimento e 18, em colapso hídrico - quando a Companhia que fornece água admite que não tem condições de manter o abastecimento e as cidades passar a ser fornecimento por caminhões-pipa. Estão em colapso: Almino Afonso, Antônio Martins, Francisco Dantas, João Dias, José da Penha, Luís Gomes, Marcelino Vieira, Paraná, Pilões, Rafael Fernandes, São Miguel, Serrinha dos Pintos, Tenente Ananias, Venha-Ver, Bodó, Cruzeta, Lagoa Nova e Tenente Laurentino Cruz.O coordenador estadual de Proteção e Defesa Civil, Elizeu Lisboa Dantas disse que as chuvas registradas nos últimos dias no interior do Estado ainda são insuficientes para tirar as cidades da emergência. "Choveu, algumas barragens e açudes tomaram água, poucos até encheram. Mas isso ainda é insuficiente. Infelizmente, vamos ter que manter a emergência", falou.
O coordenador da Defesa Civil disse que o Governo do RN segue trabalhando junto ao Ministério da Integração na liberação de mais recursos. "Essa verba servirá para construção de novas adutoras de emergência, perfurações de poços e demais ações que visem contornar a grave situação pela qual esses municípios atravessam".Segundo ele, até o momento, os repasses feitos pelo Governo Federal - destinados a garantir a continuidade do fornecimento de água potável à população, como também a contratação de uma empresa para monitorar o roteiro dos veículos durante as rotas de captação e abastecimento - somam R$ 12,7 milhões.
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