“Minha vida parou”, resumiu Nilma Cardoso sobre o assassinato do filho. Ela é mãe de Danielson Cardoso de Aquino, de 20 anos, executado a tiros na noite da sexta-feira (22) junto com outros cinco jovens,
em Extremoz, Grande Natal. Os corpos dos seis foram velados juntos na
manhã deste domingo (24), na sala de aula de uma escola municipal em que
o mais novo estudava e os demais eram ex-alunos. Muitas pessoas da
comunidade se reuniram para prestar solidariedade às famílias.
Dona Nilma diz que não consegue lidar com a dor do assassinato de
Danielson. Segundo ela, o rapaz trabalhava como motorista de feira, três
vezes na semana. “Acordava às 3h da manhã para trabalhar”, conta.
Danielson de Aquino foi morto a tiros junto com Eribelton Avelino da
Silva, de 23 anos, Geovane da Silva, de 20 anos, Fernando Gomes
Teixeira, de 20 anos, Artur Antônio Alves do Nascimento, também de 20
anos, e Vinícius Manuel Câmara Tomás, de 16 anos de idade.
Os seis foram executados na frente de uma casa na comunidade de Santa
Maria, em Extremoz. Eles faziam uma pequena confraternização e bebiam
quando foram rendidos pelos assassinos. Um deles ainda foi socorrido,
mas chegou morto ao hospital. Ninguém foi preso.
Segundo o delegado Luciano Chaves, que coordena uma das equipes da
Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a chacina aconteceu
por volta das 21h. Ao G1, ele contou que pelo menos 10 homens com armas
de grosso calibre participaram da matança. No local, também foram
encontradas capsulas de pistola.
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