segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Morte de Irmã Terenice não foi acidente, diz perito; Polícia Civil investiga o caso

A Madre Superiora que cuida do Educandário Santa Teresinha disse que na hora do incêndio estava retornando de viagem para Caicó quando ocorreu o fato. No convento haviam 8 freiras, 4 delas tinham ido visitar familiares. Na hora do incêndio 2 delas teriam ido ao hospital devido a uma delas ter tido problemas de saúde restando apenas as irmãs Terenice (que morreu no incêndio) e Praxedes (que saiu ilesa).
O perito criminal Carlos Antônio, disse que diante do que viu no quarto onde a Irmã Terenice Souza Vilas Bôas foi encontrada carbonizada após incêndio, não haviam indícios de que o fogo teria começado de uma vela acesa ou de um curto-circuito na rede elétrica, ou seja alguém teria tocado fogo no lugar.
Ele informou que o fogo aconteceu de forma intensa e que foi encontrado uma vasilha contendo um líquido com odor característico além de panos embebidas com o mesmo líquido suspeito. “Uma vela acesa e nem um curto circuito não iria causar o que vi na cena, o fogo foi intenso”, disse ele.
O material recolhido será enviado para Natal para uma análise laboratorial para saber de forma empírica (através de análises, experiências e procedimentos) qual é a substância suspeita e se ela teve condições de ter dado combustão ao fogo. O suicídio é a primeira linha de investigação no caso que poderá se confirmar com a conclusão do laudo pericial sobre a cena onde ocorreu a morte, contudo, a possibilidade de um homicídio ainda não está descartada.
Antes do anuncio do perito criminal situações ocorridas já apontavam também para suspeita de suicídio, uma vez que, a Irmã Terenice teria postado uma mensagem nas redes sociais em tom de despedida. Ela teria postado várias fotos de familiares em um grupo no qual ela pertencia um dia antes do episódio. Ela também teria colocado um banco atrás da porta para impedir que alguma pessoa entrasse no quarto.
Revolta e suspeitas de familiares da irmã morta

Um cunhado de Terenice, que mora na Bahia, teria dito que eles ficaram indignados com o tratamento do convento para com a família e que não foram informados sobre a morte dela, ficando sabendo apenas pela mídia e que não deixaram sequer a família trazer o corpo para a Bahia onde Terenice nasceu e gostava muito.
Ainda segundo o cunhado, a irmã falava diariamente com familiares e relatava que tinha pessoas no convento com ódio dela. Ele disse que a polícia tem obrigação de investigar e pediu para que procurassem a família em Feira de Santana/BA que saberiam de muita coisa que estava acontecendo na vida de sua cunhada.
O Blog CRN Imprensa teve conhecimento, também, que o diácono caicoense Manoel Cassiano de Figueiredo postou em seu Facebook uma mensagem de recusa a vida da Irmã Terenice a Caicó e teria adicionado ao texto o plano de fundo referente ao Halloween. Veja na foto abaixo:

 

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