A
Petrobras elevará os preços do GLP residencial envasado em botijões de
até 13 kg, o gás de cozinha, em 4,5%, em média, a partir das zero hora
de domingo (5), informou a estatal nesta sexta-feira em comunicado.
Segundo
a Petrobras, se o ajuste for integralmente repassado ao consumidor
pelas distribuidoras, a alta será, em média, de 2% ou cerca de R$ 1,21
por botijão, “se forem mantidas as margens de distribuição e de revenda e
as alíquotas de tributos”.
“O
reajuste foi causado principalmente pela alta das cotações do produto
nos mercados internacionais, influenciada pela conjuntura externa e pela
proximidade do inverno no Hemisfério Norte. A variação do câmbio também
contribuiu”, explicou a empresa, em nota.
O último reajuste aconteceu no dia 11 de outubro, quando os preços foram reajustados em média em 12,9%.
Alta de mais de 15% no acumulado no ano
No
ano, o preço médio do gás de cozinha no país acumula alta de 15,58%,
segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis
(ANP). O valor médio do botijão para o consumidor saltou de R$ 55,74 em
janeiro para R$ 64,42 na semana encerrada em 28 de outubro.
Pela
nova política de preços adotada pela Petrobras desde junho, o preço do
Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) passou a ser revisado todos os meses.
Desde junho, a Petrobras já anunciou cinco aumentos e uma redução para o gás de cozinha. Confira todas as revisões anunciadas:
4/07: -4,5%
4/08: +6,9%
5/09: +2,2%
25/09: +6,9%
10/10: +12,9%
3/11: +4,5%
Segundo
a estatal, o preço final às distribuidoras será formado pela média
mensal dos preços do butano e do propano no mercado europeu, convertida
em reais pela média diária das cotações de venda do dólar, mais uma
margem de 5%.
“Como
a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis
e derivados, as revisões feitas nas refinarias podem ou não se refletir
no preço final ao consumidor. Isso dependerá de repasses feitos
especialmente por distribuidoras e revendedores”, afirma a Petrobras.
Na
composição de preços ao consumidor, a Petrobras responde por cerca de
34% do valor final, enquanto outros 19% são tributos, calcula a estatal.
Os outros cerca de 50% correspondem a custos de distribuição e revenda.
Por G1.Com
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