Adolescente sumiu entre as ruas da comunidade da África, no bairro da Redinha, na zona Norte de Natal
Foram
pouco mais de 100 metros. Depois disso, o vazio completo. Yasmin Lorena
de Araújo, de 12 anos, percorreu a distância, sem grandes preocupações,
para cumprir um pedido da mãe: entregar uma quantia em dinheiro a uma
vizinha. E foi a última a última vez em que foi vista. Desde aquele dia
28 de março, por volta das 13 horas, a
adolescente continua desaparecida.
A
Polícia Civil do Rio Grande do Norte segue sem rastros. Não há qualquer
indício sobre o paradeiro da garota. Ela sumiu entre as ruas da
comunidade da África, no bairro da Redinha, na zona Norte de Natal.
No
último sábado, 31, três dias após o sumiço, os pais dela organizaram um
protesto, num dos acessos à Ponte Newton Navarro, cobrando mais empenho
nas investigações do caso.
Segundo o
titular da Delegacia Especializada em Capturas (Decap), Elias Nobre, o
caso é um grande mistério. A unidade policial é responsável por apurar
os casos de desaparecimento de pessoas em Natal. “Estamos trabalhando de
forma externa, colhendo informações. Queremos entender o que aconteceu,
saber o destino desta criança”, informa.
Para
o delegado, ainda é prematuro afirmar que tenha ocorrido outro tipo de
crime. “Estamos apurando o desaparecimento. Na hora que se constatar um
crime, nós repassaremos o caso para a delegacia competente. Mas nada
pode ser confirmado até o momento”, explica.
O
posicionamento do delegado Elias Nobre se explica pelos diversos boatos
terem se espalhado sobre o caso. Havia a informação, inclusive, de que o
corpo da menina fora localizado na região de mangue do Rio Potengi,
numa área não tão distante da casa de Yasmin. No entanto, a notícia se
confirmou como falsa.
O caso também é
investigado pela Delegacia da Criança e Adolescente (DCA). A comoção
gerada pelo desaparecimento forçou a cúpula da Polícia Civil a abrir
flancos investigativos.
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