quarta-feira, 2 de maio de 2018

Volta para 44 o número de possíveis vítimas na queda de prédio no centro de SP


SÃO PAULO - O número de possíveis desaparecidos no desabamento do Edifício Wilton Paes de Almeida, no Largo do Paiçandu, voltou para 44 pessoas. Na madrugada desta quarta-feira, 2, chegou a ser informado de que mais pessoas teriam sido identificadas, reduzindo para 29 indivíduos. A única pessoa considerada oficialmente desaparecida é um homem identificado como Ricardo, que chegou a passar pelo processo de resgate, o qual foi interrompido no desabamento. 
Os dados da Prefeitura de São Paulo revelam que 317 pessoas viviam no local consumido por um incêndio na madrugada de terça-feira, 1º. Segundo os Bombeiros, 75 homens e mulheres da equipe de resgate trabalham para tentar salvar alguém com vida dos escombros.  
O major Schroeder afirmou que os agentes estão usando equipamentos menores como britadeiras para retirar as estruturas e só 48 horas após a tragédia, quando a chance de encontrar alguém com vida é quase nula, eles passarão a usar máquinas pesadas como retroescavadeiras. 
Além de Ricardo, moradores da ocupação disseram que uma mulher chamada Selma não teria conseguido sair do prédio com seus dois filhos gêmeos de oito anos de idade. "Todo mundo conhecia a Selma, lutadora como a gente. Ela morava no oitavo andar e não conseguiu sair", contou o desempregado Cosme Aleixo da Silva, de 54 anos.
Nas primeiras 48 horas após o desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida, no centro de São Paulo, nesta terça-feira (1º), a estratégia do Corpo de Bombeiros tem um único objetivo: tentar encontrar sobreviventes ou corpos de ví... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2018/05/02/estrategias-dos-bombeiros-em-desabamento-tem-caes-farejadores-e-camera-termica.htm?cmpid=copiaecola

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Nas primeiras 48 horas após o desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida, no centro de São Paulo, nesta terça-feira (1º), a estratégia do Corpo de Bombeiros tem um único objetivo: tentar encontrar sobreviventes ou corpos de vítimas sob os escombros.
"É como se a gente estivesse comendo pelas beiradas, me desculpe por usar uma expressão tão informal", explica o primeiro-tenente Guilherme Derrite, porta-voz do Corpo de Bombeiros. "Como se fosse um prato de sopa quente em que a gente vai das bordas para o centro."
Entre as táticas usadas pelas equipes de salvamento nesses dois primeiros dias, o uso de uma câmera térmica pode ter duas funções: identificar silhuetas de pessoas e animais, pela irradiação de calor de seus corpos, quando há muita fumaça no local; ou verificar a temperatura nos lugares onde ainda podem existir focos de incêndio.

Informações com: 
Fabio Leite e Priscila Mengue, O Estado de S.Paulo e

Gabriela Fujita
Do UOL, em São Paulo

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