quarta-feira, 27 de junho de 2018

Agripino aceita abrir mão da reeleição para reforçar chapa de Carlos Eduardo

José Aldenir / Agora Imagens
Senador José Agripino Maia (DEM) está disposto a abrir mão da reeleição por Carlos Eduardo (PDT)
O senador José Agripino Maia (DEM) está disposto a abrir mão da reeleição para reforçar a candidatura ao Governo do RN de Carlos Eduardo Alves (PDT). Longe de qualquer especulação, a informação foi confirmada pelo próprio senador em contato com o Agora RN. Por sinal, isso também foi confirmado pelo gabinete do filho do senador, o deputado federal Felipe Maia (DEM), que seria atingindo pela mudança de Agripino e teria que abrir mão da reeleição.
Isso porque a desistência de Agripino deverá significar a ida dele para uma disputa por uma vaga na Câmara dos Deputados, mantendo ele como uma das principais lideranças nacionais do DEM em Brasília. Consequentemente, Felipe Maia iria disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa, mas não estão descartas as possibilidades de ser vice na chapa de Carlos Eduardo ou, simplesmente, se aposentar da vida política. “Não há essa definição”, aponta o gabinete de Felipe.
Enquanto isso, Agripino assumiu, também via assessoria de imprensa, que realmente cogita a possibilidade de abrir mão da reeleição, caso isso significasse um reforço a candidatura de Carlos Eduardo. “O que está em cogitação são apoios de novos partidos à candidatura de Carlos Eduardo. Isso abre negociações em torno da chapa. Essa negociação é que está sendo cogitada”, afirmou o senador.
É importante lembrar que a declaração vai de acordo ao que se cogita, que é a ida do deputado federal Antônio Jácome, do PODEMOS, para a chapa encabeçada por Carlos Eduardo, sendo alçado à condição de pré-candidato ao Senado. Isso não só atrairia o forte segmento evangélico para o grupo, como também daria mais tempo de televisão para a candidatura do ex-prefeito.
Sobre isso, não há negativa no gabinete do deputado Antônio Jácome. Alias, é uma possibilidade considerada “bem provável” pela equipe do parlamentar evangélico, mas com a ressalva de que ainda “não há nada fechada”.

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