Chega
a ser revoltante o que acontece em nosso país quando o assunto envolve
os direitos humanos dos delinquentes que roubam a nossa paz e as nossas
vidas.
Recentemente,
jornalistas da GLOBO NEWS foram ironizados nas redes sociais ao
sugerirem que atiradores de elite (snipers) poderiam confundir marginais
altamente armados com fuzis modernos e rádios telecomunicadores, com
pobres cidadãos portando guarda-chuva ou furadeiras elétricas.
É
impressionante o esforço intelectual que a mídia televisiva faz para
distorcer a realidade dos fatos, na tentativa de influenciar a opinião
pública a favor de uma atitude pacifista.
Estamos
sendo abatidos covardemente por bandidos que não mais se contentam em
roubar o fruto de nosso trabalho. Na certeza da impunidade, estão
optando por executar friamente aquelas pessoas que oferecem a mínima
dificuldade ao serem roubadas. Até quando aceitaremos isso?
Precisamos
sim endurecer a legislação, diminuindo a maioridade penal, aumentando
às penas, dificultando a saída de "reeducandos" (nem presidiário se pode
mais falar) que praticaram crimes graves e/ou violentos.Está sendo
comum a contratação de menores de idade, chamados "anjos", para compor
as quadrilhas de assaltantes. Caso haja a necessidade de "apagar" uma
vítima, a tarefa suja de puxar o gatilho ficará ao encargo da "pobre"
criança pobre.
O
politicamente correto se tornou o escudo de proteção daqueles que
resolveram enfrentar a miséria e a pobreza tirando à força aquilo que
outro cidadão, muitas vezes não menos pobre, resolveu comprar com o suor
de seu próprio rosto.
Até quando uma vida valerá um mísero celular? Até quando?
Roberto Corrêa Ribeiro de Oliveira
Médico anestesiologista, socorrista e professor universitário
Fonte: Jornal da Cidade Online
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