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Alexandre Alves Nardoni, condenado a quase 30 anos pelo assassinato da filha Isabella Nardoni, está preso no presídio de Tremembé (SP) e tenta conseguir o benefício de progressão do regime fechado para o semiaberto, com direito a trabalhar fora da cadeia, além de cinco saídas da prisão por ano.
Uma reportagem do Fantástico, da TV Globo, teve acesso ao laudo
criminológico pedido pela defesa do condenado. O documento sobre o
comportamento de Nardoni na cadeia é assinado por seis peritos e aponta
que ele é considerado um detento com 'ótimo comportamento'.
"Demonstra
capacidade para criar e manter vínculos afetivos, tem ótimo
relacionamento com colegas e funcionários da cadeia", diz trecho do
laudo.
Nardoni já cumpriu 10 anos de pena e atualmente trabalha reformando carteiras escolares dentro do presídio.
O promotor que acompanha o caso, Luiz Marcelo Negrini de Oliveira
Mattos, é contra o benefício. "É necessário um exame mais aprofundado",
afirma. O promotor pediu uma nova avaliação, o teste de Rorchach,
conhecido como teste do borrão de tinta, para avaliar traços da
personalidade de Nardoni.
Isabella Nardoni, na época com cinco
anos, foi morta em março de 2008, jogada da janela de um apartamento em
São Paulo pelo pai. Alexandre foi condenado juntamente com a esposa Ana
Carolina Jatobá, madastra da vítima. Eles alegam inocência. Ana Carolina
já conseguiu a progressão de regime no ano passado.
A defesa de Nardoni não quis comentar o andamento do caso. O pedido
de progressão de regime deve ser julgado pela juíza em breve.
Por Notícias Ao Minuto
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