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Polícia Federal está à frente da Operação Recidiva
A Operação Recidiva, deflagrada nesta terça-feira, 11, pela Polícia
Federal (PF), combate uma organização criminosa responsável por desviar
recursos públicos e fraudar licitações em municípios dos estados do
Ceará, de Alagoas, Pernambuco, do Rio Grande do Norte e da Paraíba.
Após a primeira etapa da operação, deflagrada em 22 de novembro deste
ano, foi constatado que investigados estavam “destruindo e ocultando
provas deliberadamente para embaraçar a investigação criminal”.
Além disso, a investigação comprovou a “falsificação de documentos do
acervo técnico das empresas para participar fraudulentamente das
licitações, por intermédio de atestados e certidões falsos emitidos por
engenheiros de empresas investigadas”.
Os policiais federais estão cumprindo seis mandados de prisão
preventiva, cinco de busca e apreensão. Eles também cumprem mandados de
sequestro de bens nos municípios paraibanos de João Pessoa e Patos.
Os crimes apurados na operação são de corrupção, lavagem de dinheiro,
organização criminosa, fraude de licitação e falsidade ideológica.
Operação também conta com o apoio de auditores do Ministério da
Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU).
Primeira fase
Na primeira fase, a operação investigou esquema criminoso de fraudes
em licitações e desvios de recursos públicos em municípios do interior
da Paraíba. O montante investigado, entre 2015 e 2018, somava mais de R$
20 milhões.
“De acordo com as apurações, organização criminosa atuava para
fraudar licitações públicas em municípios paraibanos, bem como de outros
estados do Nordeste, para desviar recursos destinados a obras de
infraestrutura, de educação e de saúde. A operacionalização era feita
mediante a utilização de empresas de fachada e pagamento de propina a
funcionários públicos, com posterior lavagem desse dinheiro”, diz a nota
divulgada pela CGU.
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