O próximo
senso do IBGE pode mostrar o que todos os caicoenses estamos vendo: o
crescimento substancial do município de Santa Cruz, Currais Novos e Pau
dos Ferros. Caicó já foi o terceiro no Rio Grande do Norte em
arrecadação. Agora não é mais!
Até aqui,
observando dados reais do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística, todos sabemos que a arrecadação de Caicó é quase
inexistente. Em sétimo lugar no Estado, o município vive de fatias de
emendas parlamentares, ISS (imposto sobre serviços) e IPTU.
É
duro falar, e até aceitar. A capital do Seridó está a caminho de um
abismo sem arestas, e sem chance de resgate. O município perde força até
para a pacata Jucurutu, que começa a expandir queixo e derivados do
leite para vários estados. Outrora, Caicó dominava.
E se o
esforço do MP, PF e TCE não conseguir barrar o alicerce do crime para
estancar a sangria dos cofres públicos, o sucateamento da máquina será
inevitável, e nem circo e pão estarão no cardápio da politicagem, que a
cada dia leva Caicó para o abismo final.
Jair Sampaio
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