
Corpo do jornalista Ricardo Boechat sendo levado para cerimônia de cremação no Cemitério Horto da Paz em Itapecerica da Serra
A cerimônia de cremação do corpo do jornalista Ricardo Boechat
terminou por volta das 16h30 desta terça-feira, 12, no Cemitério Horto
da Paz, em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo. A cerimônia
privada foi acompanhada por familiares e amigos de Boechat e durou 30
minutos.
O corpo foi velado entre a noite desta segunda, 11, e a manhã desta
terça-feira, no Museu da Imagem e do Som (MIS), nos Jardins, em São
Paulo. Boechat, de 66 anos, morreu no início da tarde desta segunda após
o helicóptero em que estava cair na Rodovia Anhanguera.
O velório começou às 22h de segunda com uma cerimônia com os
familiares. Depois, no início da madrugada, foi aberto ao público. Foram
ao MIS, entre outros, o governador de São Paulo, João Doria, e o
presidente do Grupo Bandeirantes de Comunicação, João Carlos Saad.
Às 14h10, o corpo deixou o MIS e seguiu para a cerimônia de cremação.
O corpo foi seguido por um cortejo de taxistas que fizeram uma última
homenagem ao jornalista e apresentador.
O corpo do piloto de helicóptero Ronaldo Quatrucci, que também morreu
na queda do helicóptero, foi enterrado na tarde desta terça-feira, no
Cemitério São Paulo, em Pinheiros, na Zona Oeste da cidade. O enterro
ocorreu por volta das 16h20 . A cerimônia foi fechada para familiares e
amigos.
A viúva de Boechat, Veruska Boechat, afirmou durante o velório que ele foi o ateu que mais praticava o amor ao próximo.
“Meu marido era o ateu que mais praticava o mandamento mais
importante de todos, que era o amor ao próximo, porque sempre se
preocupou com todo mundo, sempre teve coragem. E é muito difícil fazer o
que ele sempre tentou fazer. Então, com erros e acertos, como qualquer
pessoa, mas tenho muito orgulho dele”, disse.
Boechat era apresentador do Jornal da Band e da rádio BandNews FM e
colunista da revista “IstoÉ”. Ele trabalhou nos jornais “O Globo”, “O
Dia”, “O Estado de S.Paulo” e “Jornal do Brasil”.
Na década de 1990, Boechat teve uma coluna diária no “Bom Dia
Brasil”, na TV Globo, e trabalhou no “Jornal da Globo”. Foi ainda
diretor de jornalismo da Band e teve passagem pelo SBT. Ele ganhou três
vezes o Prêmio Esso, um dos principais do jornalismo brasileiro.
G1-SP
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