Acidente aconteceu na noite de sábado, na Praia de Santa Rita, município de Extremoz, e deixou outras duas pessoas feridas, uma delas aparentemente em estado grave.
Um
dos blocos misteriosos que chegam pelo mar desde outubro de 2018 às
prais do Nordeste causou a morte de uma mulher no Rio Grande do Norte.
Ela estava trafegando pela orla da Praia de Santa Rita, município de
Extremoz, na Grande Natal, quando o carro colidiu contra um desses
fardos, que pesam cerca de 100 quilos. Na colisão, outras duas pessoas
ficaram feridas.
O
corpo foi recolhido pelo Instituto Instituto Técnico-científico de
Perícia (Itep), onde a morte foi confirmada. O acidente aconteceu na
noite de sábado (8). A vítima seria Núbia Almeida, de 41 anos. Ela foi
arremessada para fora do veículo após o carro bater no bloco e não
resistiu aos ferimentos. Além dela, outra mulher e um homem (não
identificados) teriam ficado feridos.
Os
dois foram socorridos por ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel
de Urgência (Samu). Ainda na noite de sábado circularam pelo WhatsApp
imagens e um vídeo do acidente. As imagens mostram algumas pessoas
prestando socorro aos três acidentados. As duas mulheres estão
desacordadas e o homem apresenta uma lesão exposta na tíbia (canela).
Blocos misteriosos aparecem desde outubro de 2018 no RN
O
bloco no qual eles colidiram é apenas um de inúmeros que desde o ano
passado têm aparecido em toda orla potiguar e também em outros estados
do Nordeste. No Rio Grande do Norte, até hoje, nenhum órgão apresentou
qualquer resultado de investigação para dizer o que são esses objetos. E
também não foi feito o devido recolhimento desses objetos.
Em
Pernambuco, a Polícia Federal (PF) investigou o caso e disse que os
blocos são feitos de borracha natural. Também segundo a PF de
Pernambuco, o recolhimento desses pacotes deveria ser feito pelas
prefeituras das cidades onde eles estariam aparecendo. Cada bloco pesa
em torno de 100 quilos.
Além
do Rio Grande do Norte e de Pernambuco, os pacotes também apareceram no
estado de Alagoas e da Paraíba. De acordo com Instituto do Meio
Ambiente (IMA) alagoano, os blocos são feitos de polímero, material
sintético feito a partir de derivados do petróleo. Essa informação foi
dada em outubro do ano passado.
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