segunda-feira, 10 de junho de 2019

BLOCO MISTERIOSO QUE CHEGA PELO MAR CAUSA MORTE DE MULHER NO RN


Acidente aconteceu na noite de sábado, na Praia de Santa Rita, município de Extremoz, e deixou outras duas pessoas feridas, uma delas aparentemente em estado grave.

Um dos blocos misteriosos que chegam pelo mar desde outubro de 2018 às prais do Nordeste causou a morte de uma mulher no Rio Grande do Norte. Ela estava trafegando pela orla da Praia de Santa Rita, município de Extremoz, na Grande Natal, quando o carro colidiu contra um desses fardos, que pesam cerca de 100 quilos. Na colisão, outras duas pessoas ficaram feridas.

O corpo foi recolhido pelo Instituto Instituto Técnico-científico de Perícia (Itep), onde a morte foi confirmada. O acidente aconteceu na noite de sábado (8). A vítima seria Núbia Almeida, de 41 anos. Ela foi arremessada para fora do veículo após o carro bater no bloco e não resistiu aos ferimentos. Além dela, outra mulher e um homem (não identificados) teriam ficado feridos.

Os dois foram socorridos por ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ainda na noite de sábado circularam pelo WhatsApp imagens e um vídeo do acidente. As imagens mostram algumas pessoas prestando socorro aos três acidentados. As duas mulheres estão desacordadas e o homem apresenta uma lesão exposta na tíbia (canela).

Blocos misteriosos aparecem desde outubro de 2018 no RN
O bloco no qual eles colidiram é apenas um de inúmeros que desde o ano passado têm aparecido em toda orla potiguar e também em outros estados do Nordeste. No Rio Grande do Norte, até hoje, nenhum órgão apresentou qualquer resultado de investigação para dizer o que são esses objetos. E também não foi feito o devido recolhimento desses objetos.

Em Pernambuco, a Polícia Federal (PF) investigou o caso e disse que os blocos são feitos de borracha natural. Também segundo a PF de Pernambuco, o recolhimento desses pacotes deveria ser feito pelas prefeituras das cidades onde eles estariam aparecendo. Cada bloco pesa em torno de 100 quilos.

Além do Rio Grande do Norte e de Pernambuco, os pacotes também apareceram no estado de Alagoas e da Paraíba. De acordo com Instituto do Meio Ambiente (IMA) alagoano, os blocos são feitos de polímero, material sintético feito a partir de derivados do petróleo. Essa informação foi dada em outubro do ano passado.

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