quarta-feira, 31 de julho de 2019

Sobrinho de militante potiguar assassinado pela ditadura cobra de Bolsonaro paradeiro do corpo do tio


O arquiteto Haroldo Maranhão, sobrinho do militante comunista Luiz Ignácio Maranhão Filho, também quer saber o paradeiro do corpo do tio, desaparecido desde 3 de abril de 1974, durante o regime do ditador Ernesto Geisel.
Maranhão foi às redes sociais para cobrar de Jair Bolsonaro (PSL) respostas sobre o sequestro e morte do tio. Até hoje o corpo de Luiz Maranhão não foi encontrado.
A cobrança pública ocorre na sequência do ataque desferido por Bolsonaro contra a memória da família Santa Cruz. O militante da Ação Popular Fernando Santa Cruz também foi vítima da ditadura militar na mesma época do assassinato de Maranhão Filho.
– Senhor Presidente da República, Jair Bolsonaro. Aproveito a sua infeliz declaração e solicito que também nos informe sobre quem, quando, como, onde ocorreu o rapto, a prisão, a tortura, a morte e o desaparecimento do corpo do meu tio-avó Luiz Maranhão Filho. E onde estão os seus restos mortais?”, questionou Haroldo Maranhão.
O ex-delegado do DOPS Sérgio Guerra declarou à comissão da Verdade que os corpos de Fernando Santa Cruz, Luiz Maranhão Filho e de outros 10 militantes foram incinerados na usina de Cambaíba, em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro.

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