segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Lagoa Nova: MPRN participa de campanha de lançamento da coleta seletiva de lixo e conhece Centro de Triagem

Ações são resultado do projeto Lixo Negociado
 
 
O Município de Lagoa Nova iniciou uma campanha de coleta seletiva de lixo e o material será destinado ao Centro de Triagem, inaugurado no mês passado. Na quarta-feira (23), o Centro de Apoio Operacional às Promotorias do Meio Ambiente (Caop-MA) esteve na cidade para participar do lançamento da campanha e conhecer o novo equipamento da cidade. O evento contou ainda com a presença dos catadores de lixo, de estudantes e de autoridades da região.
 
Tudo isso é reflexo do projeto Lixo Negociado, por meio do qual Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) propôs o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que foi celebrado com o poder público de Lagoa Nova.  
 
“O Município assinou o acordo e paralelamente buscou cumprir as cláusulas, conseguindo que uma eólica instalada na cidade construísse o Centro de Triagem como forma de compensação ambiental”, comentou a coordenadora do Caop-MA, Mariana Barbalho.
 
 
O Município continua com o aterro sanitário sendo utilizado de forma controlada até que seja construído o aterro sanitário do Seridó, em Caicó, e que vai servir diversos Municípios da região. Com o Centro de Triagem, a quantidade de resíduos sólidos despejados no aterro de Lagoa Nova vai diminuir consideravelmente, já que o espaço é pequeno. 
 
Além disso, outro ganho gerado pela existência do Centro de Triagem é proporcionar às pessoas que têm no lixo a forma de sobrevivência, as condições certas de trabalho. “No local eles têm acesso a todo o material para se protegerem, estão abrigados do sol, há espaço para se alimentarem”, destacou a coordenadora do Caop-MA. 
 
Consórcio
A questão da construção do aterro sanitário do Seridó está relacionada com um consórcio que prevê também a implantação de um aterro sanitário no Oeste (este, em Pau dos Ferros) e depende de uma verba de R$ 22 milhões do Governo Federal. A causa está ajuizada pelo Ministério Público Federal (MPF) no RN.
 
*Com informações do MPRN

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