A Petrobras arrendou nesta quinta-feira (21)
as fábricas de fertilizantes nitrogenados da Bahia e de Sergipe para a
empresa Proquigel Química S.A, que terá o controle das unidades por um
período de dez anos, renováveis por mais dez. O arrendamento inclui
também os terminais marítimos de amônia e ureia no Porto de Aratu, na
Bahia. O negócio envolve R$ 177 milhões.
De acordo com a diretora de Refino e Gás Natural da Petrobras,
Anelise Lara, o arrendamento das unidades vai permitir que as fábricas
de fertilizantes, que estavam paralisadas, voltem a operar, gerando
novos empregos e atraindo investimentos para os estados da Bahia e de
Sergipe.
“Nosso planejamento estratégico concentra investimentos
na produção de óleo e gás no Brasil. Ao focarmos nas atividades
principais da empresa, estamos também abrindo espaço para que novas
empresas surjam e comecem a investir em novos segmentos. Isso trará
benefícios tanto para Bahia, quanto para Sergipe, pois abre novas
perspectivas para as economias locais. A expectativa é que todos os
envolvidos ganhem com o negócio”, explicou Anelise, em nota.
A
Proquigel é subsidiária da Unigel, cujas principais linhas de produtos
são: acrilonitrila, metacrilato, produtos para mineração e
fertilizantes, sendo a maior produtora nacional de sulfato de amônio. A
Unigel é uma empresa 100% brasileira e uma das maiores indústrias
petroquímicas do país, atuando nos negócios de estirênicos, acrílicos e
fertilizantes. Possui unidades industriais tanto no Brasil como no
México. Sua base de clientes abrange diversos setores industriais como:
papel e celulose, têxtil, eletrônicos, embalagens, eletrodomésticos,
construção civil, automotivo, agronegócios, mineração e indústria
química, sendo atuantes no Brasil e no exterior.
A Fábrica da
Bahia é uma unidade de fertilizantes nitrogenados com capacidade de
produção total de ureia de 1.300 toneladas por dia. Também comercializa
amônia, gás carbônico e agente redutor líquido automotivo (Arla 32). A
unidade de Sergipe tem capacidade de produção total de ureia de 1.800
toneladas por dia. Também comercializa amônia, gás carbônico e sulfato
de amônio (também usado como fertilizante).
Com informações da Agência Brasil
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