Gabriela Hardt (imagem: migalhas)
A 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) decidiu na quarta-feira (13/11/2019) anular uma condenação proferida pela juíza Gabriela Hardt quando ela substituía interinamente o hoje ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro,
na 13ª Vara Federal em Curitiba – responsável pelos casos da Operação
Lava Jato no Paraná. A medida sinaliza possibilidade de que a sentença
que condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no sítio de
Atibaia (SP) também seja anulada.
Os desembargadores
avaliaram que Hardt “copiou e reproduziu” argumentos de terceiros, sem
indicação de fonte, assumindo os trechos como próprios, ao condenar uma
entidade, o Instituto Confiance. É tese similar à apresentada pelos
advogados de Lula para reverter a condenação, dada por Gabriela Hardt,
no processo das reformas na propriedade do interior paulista.
Os advogados do petista argumentam que a mesma juíza, ao condenar Lula pelas reformas no sítio, copiou trechos da sentença do tríplex do Guarujá, assinada por Sergio Moro, inclusive um trecho em que ela chama a propriedade de “apartamento”.
Cristiano Zanin e Valeska Martins alegam que a juíza na verdade não
julgou o caso, apenas “formalizou condenação pré-estabelecida”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário