Os casos de dengue e de chikungunya
aumentaram nos dois
primeiros meses de 2020 no Rio Grande do Norte em
comparação com o mesmo período do ano passado, segundo boletim
epidemiológico de arboviroses divulgado pela Secretaria de Saúde Pública
(Sesap), na segunda-feira (9). Em contrapartida, as notificações de
zika vírus diminuíram.
Em todo o estado, até 22 de fevereiro, foram notificados 1.928 casos
suspeitos de dengue, sendo confirmados 511. O número representa um
aumento em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram
notificados 1.688 casos e registrados 490 confirmações da doença. Neste
ano, a maioria dos casos confirmados de dengue se concentra na faixa
etária acima de 20 anos em pessoas do sexo masculino. Duas mortes estão
em investigação.
A Subcoordenadoria de Vigilância Epidemiológica da Sesap também
constatou aumento de infecções por chikungunya. Ao todo em 2020, 347
casos foram notificados e 92 confirmados. No mesmo período do ano
passado, os agentes de saúde contabilizaram 209 suspeitas e 68
confirmações. Em relação ao zika vírus, o número de casos prováveis até
fevereiro caiu de 48 em 2019 para 39 neste ano.
Mosquito é o principal transmissor
O Aedes aegypti é o nome científico de um pernilongo que transmite a
dengue, febre amarela urbana, além da zika e da chikungunya, doenças
chamadas de arboviroses. Ele possui uma característica que o diferencia
dos demais mosquitos, que é a presença de listras brancas no tronco,
cabeça e pernas.
Segundo o Ministério da Saúde, o período do verão é o mais propício à
proliferação do mosquito Aedes aegypti, por causa das chuvas, e
consequentemente é a época de maior risco de infecção por essas doenças.
Prevenção
A melhor forma de prevenir as arboviroses é a intensificação das ações
de controle vetorial do Aedes aegypti. A Secretaria de Saúde Pública do
Rio Grande do Norte orienta a população sobre o controle do mosquito:
Manter quintais livres de possíveis criadouros do mosquito;
Esfregar com bucha as vasilhas ou reservatórios de água de seus animais;
Não colocar lixo em terrenos baldios;
Manter as caixas d´água sempre tampadas;
Observar vasos e pratinhos de plantas que acumulam água parada;
Verificar locais que possam acumular água parada como bandeja de
bebedouros de geladeiras, ralos, pias e vasos sanitários sem uso;
Receber a visita do agente de endemias e tirar possíveis dúvidas;
Manter em local coberto, pneus e outros objetos que possam acumular água.
Do G1 RN
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