Por Leonardo Erys, G1 RN
Uma
idosa de 82 anos, que é hipertensa e pré-diabética, se recuperou do
novo coronavírus após 14 dias internada em um hospital privado na cidade
de Mossoró, na região Oeste do Rio Grande do Norte. Aldenora Fernandes
Braga esteve na enfermaria e não necessitou ser levada à UTI. Ela foi
liberada no dia 26 de abril.
“Ela renasceu. Ela é muito forte. Quando eu soube que ela estava recuperada, foi a coisa mais emocionante que eu passei na vida além do nascimento dos meus filhos”, disse a filha Fernanda Fernandes. “Eu não sabia se chorava ou se ria, se eu pulava”, completou.
“Ela renasceu. Ela é muito forte. Quando eu soube que ela estava recuperada, foi a coisa mais emocionante que eu passei na vida além do nascimento dos meus filhos”, disse a filha Fernanda Fernandes. “Eu não sabia se chorava ou se ria, se eu pulava”, completou.
Aldenora
foi internada no dia 13 de abril, quando apresentou febre após ter
tosse seca nos dois dias anteriores. Segundo Fernanda, a mãe, que também
tem Alzheimer, estava cumprindo o isolamento social e sendo cuidada por
ela, mas em um dos dias conseguiu sair de casa.
Os
exames iniciais davam a suspeita do coronavírus, fato que foi
confirmado cinco dias depois. “Quando soube, foi um momento muito
difícil, principalmente pra mim, que lidei com tudo. Eu moro com ela,
cuido dela. Foram 14 dias de muitas lágrimas e muita fé e oração” falou
Fernanda.
Apesar da idade avançada e das doenças que agravam o coronavírus, Aldenora não teve grandes complicações. “Em nenhum momento ela complicou a ponto de precisar de UTI. Por incrível que pareça, apesar de tudo. Gente mais saudável do que ela, internou, esteve grave e infelizmente foi a óbito. E ela em nenhum momento chegou a precisar de UTI”, contou o médico Ziraldo Holanda, do Hospital Wilson Rosado, que tratou de Aldenora.
Fernanda Fernandes esteve ao lado da mãe durante todos os dias da internação. Ela contou que parte da família apresentou algumas sintomas leves da doença no mesmo período de Aldenora. A recuperação, portanto, foi feita em casa.
Apesar da idade avançada e das doenças que agravam o coronavírus, Aldenora não teve grandes complicações. “Em nenhum momento ela complicou a ponto de precisar de UTI. Por incrível que pareça, apesar de tudo. Gente mais saudável do que ela, internou, esteve grave e infelizmente foi a óbito. E ela em nenhum momento chegou a precisar de UTI”, contou o médico Ziraldo Holanda, do Hospital Wilson Rosado, que tratou de Aldenora.
Fernanda Fernandes esteve ao lado da mãe durante todos os dias da internação. Ela contou que parte da família apresentou algumas sintomas leves da doença no mesmo período de Aldenora. A recuperação, portanto, foi feita em casa.
A
filha acredita que a emoção dela foi ainda maior do que a mãe, que com o
Alzheimer, não tem a exata noção pelo que passou. “Foi um milagre o que
aconteceu com ela”, disse. Fernanda ainda elogiou a autuação da equipe
de profissionais da saúde durante os dias internada.
Segundo o médico Ziraldo Holanda, manter a calma nesses tratamentos é fundamental. “Mantendo a calma, passando para os familiares e pacientes, com clareza e segurança aquilo que eles precisam fazer, não necessariamente o que eles querem e sempre se lembrando do que o nosso mestre Hipócrates disse, de que o que o médico tem que sempre fazer é consolar o seu paciente. A gente consegue dar ao paciente aquilo que a gente mais precisa, que na verdade não é a cura, é aplacar a angústia”, falou.
Segundo o médico Ziraldo Holanda, manter a calma nesses tratamentos é fundamental. “Mantendo a calma, passando para os familiares e pacientes, com clareza e segurança aquilo que eles precisam fazer, não necessariamente o que eles querem e sempre se lembrando do que o nosso mestre Hipócrates disse, de que o que o médico tem que sempre fazer é consolar o seu paciente. A gente consegue dar ao paciente aquilo que a gente mais precisa, que na verdade não é a cura, é aplacar a angústia”, falou.
Ele
explica que o que deixa o paciente e o acompanhante estressados é a a
falta de empatia. “O que o paciente e o familiar querem é só um ouvido
pra escutar e uma sinceridade, dita de uma forma que não seja agressiva,
que denote prudência”.
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