Um levantamento do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) com 127 municípios do Rio Grande do Norte mostra que unidades hospitalares de 103 deles, ou 81%, correm risco iminente de falta oxigênio nos próximos dez dias. Segundo os municípios ouvidos pelo Conasems, há dificuldade de compra de oxigênio. Algumas empresas, inclusive, já avisaram gestores municipais que sua capacidade de produção está perto do limite por conta da falta de insumos. Ainda de acordo com o Conasems, o Rio Grande do Norte tem apenas 24 que não apresentam risco de falta de oxigênio. Além disso, outras 40 cidades potiguares não responderam ao pedido de informações do conselho. Em todo o Brasil, segundo o levantamento, 1.105 de 2.465 municípios brasileiros, ou 44% dos analisados, temem pela falta oxigênio nos próximos dez dias. Questionadas se as cidades teriam capacidade de suportar aumento na demanda, com aumento de casos, 65,1% disseram que não teriam mais oxigênio para os pacientes. Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que um grupo de 12 empresas doará mais de 5 mil concentradores de oxigênio que devem atender, mensalmente, até 20 mil pacientes, substituindo, em média, 21 cilindros de oxigênio.
*Com informações do Agora RN
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