Foto: Comunicação Social 1/8 GAV
O Esquadrão Falcão, sediado na Base Aérea de Natal, em Parnamirim, resgatou um homem com suspeita de acidente vascular cerebral em um navio panamenho (NM PUFFIN ARROW) que seguia do Brasil para os Estado Unidos, nesta terça-feira (12). Foi utilizado um helicóptero para fazer o içamento da vítima.
O Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), organização da Força Aérea Brasileira (FAB) responsável pela coordenação de missões aéreas, acionou o Esquadrão após o contato do SALVAERO Recife. Os primeiros contatos do navio com os órgãos do sistema de busca e salvamento foram realizados na manhã desta terça, quando a embarcação estava navegando a cerca de 60 milhas náuticas (NM) à noroeste de Fortaleza-CE.
A aeronave H-36 Caracal decolou de Parnamirim às 10h25 e seguiu diretamente para a vertical do navio para efetuar o resgate do tripulante por meio de um içamento com o uso de um guincho de resgate. Após o içamento da vítima, a aeronave prosseguiu para Fortaleza, onde pousou às 12h40.
O helicóptero manteve o voo pairado enquanto os Homens de Resgate – SAR (do inglês Search And Rescue – Busca e Salvamento) desceram até o convés do navio e içaram a vítima com uso de um triângulo de resgate. Esse procedimento ocorreu em uma posição situada a 46 milhas náuticas de Fortaleza. A tripulação do helicóptero foi formada por 9 militares, sendo 3 pilotos, 2 operadores de equipamentos, 3 homens de resgate e 1 médica.
De acordo com o Tenente-Coronel Aviador Wankley Lima de Oliveira, Comandante do Esquadrão Falcão, as capacidades operacionais da aeronave H-36, como raio de ação e capacidade de carga, permitem ao Esquadrão realizar resgate em locais distantes dos aeródromos de apoio com segurança e rapidez, o que é fundamental para a atividade de busca e salvamento.
O Sargento Aldecy Silva Oliveira, Homem de Resgate que participou dessa missão, destacou que os treinamentos contínuos com os Navios do Terceiro Distrito Naval proporcionam confiança na tripulação para realizar esse tipo de missão, mesmo se tratando de uma missão complexa e repleta de variáveis. “A confiança dos membros da tripulação de resgate é fundamental para o sucesso da missão”, destacou.
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