Aos 96 anos, a rainha Elizabeth II faleceu na última quinta-feira, 8. Desde então, todo o protocolo real de sucessão do trono britânico e do funeral da monarca têm sido postos em ação.
Um dos pontos curiosos deste último tópico foi relatado pelo jornal britânico The Times nesta segunda, 12. Segundo o periódico, o caixão da rainha mais longeva da história do Reino Unido foi fabricado há mais de 30 anos.
Outra peculiaridade sobre o item diz respeito aos materiais de sua fabricação: a parte de madeira do caixão é feita de carvalho inglês, um material muito caro e difícil de encontrar; já seu interior é forrado com chumbo. O jornal também relatou que o mesmo caixão foi usado com o marido da monarca, o príncipe Philip, que faleceu em abril de 2021.
Além disso, outra curiosidade é que o público que se despedirá de Elizabeth II — nas visitas públicas na Catedral de St Giles, em Edimburgo, e no Palácio de Westminster, em Londres — não irá ver o rosto da rainha, já que o caixão ficará fechado durante todo o tempo.
Detalhes do caixão
Há quatro anos, em entrevista ao mesmo The Times, a funerária Leverton and Sons, que fará o funeral de Elizabeth II, já havia dado mais detalhes sobre o caixão da rainha. Àquela época, a empresa alegou não saber quem havia sido o responsável pela produção dos dois caixões, que foram feitos quando a companhia passou a trabalhar para a realeza, em 1991.
"Eles são de carvalho inglês, que é muito difícil de encontrar e muito caro", disse Andrew Leverton na época.
Ainda segundo a explicação do veículo, o fato do caixão da monarca ser forrado com chumbo hermético tem uma explicação: ele não será enterrado no solo, mas sim colocado em uma câmara em Windsor.
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