O Monumento à Independência, que comemorou seu centenário no chão, foi
restaurado. A reforma da peça foi submetida pela Fundação Capitania das
Artes (Funcarte) e passou pela aprovação do Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O responsável pela reforma é o
artista plástico Eri Medeiros. A fundação aguarda, agora, que a
Secretaria Municipal de Serviços Urbanos instale a base do monumento,
feita de alvenaria. Além desta, a estátua da Praça Pedro Velho foi
devidamente realocada. As peças, ambas localizadas na Zona Leste de
Natal, foram alvos de depredação.
Através de assessoria, a Semsur
afirma que há uma reunião programada para acontecer na próxima
terça-feira (20), em conjunto com os dois órgãos para definir os
detalhes da restauração e implantação do monumento. Eles afirmam,
também, que “o equipamento é tombado e toda e qualquer intervenção deve
ter acompanhamento do Iphan”. Além disso, a secretaria afirma que a base
do monumento já existe e que participará como apoio desta reunião.
Além
destes, o monumento da praça de Santa Cruz da Bica, na Cidade Alta, que
sofreu depredação no dia do Patrimônio Histórico, também aguarda
processo de restauração, segundo o Dacio Galvão. Ele afirma que o Iphan
tem um total de 30 dias para aprovar o projeto. O marco representa um
dos primitivos marcos de Natal e é possível que tinha sido construída na
época da fundação da cidade, mas foi destruído por vândalos em um dia
importante da para a história do País.
O presidente explica,
também, sobre a burocracia que envolve a restauração desses monumentos.
“Quando acontece algo com uma peça dessa, você diagnostica, você elabora
o projeto de restauro e submete ao Iphan”, conta. Todo o processo
demanda tempo. “Você não pode chegar e fazer e o Iphan tem, pelo menos,
30 dias para avaliar o projeto proposto”, completa. Só então a Funcarte
pode iniciar a reforma. Para isso ainda é necessário abrir edital para
que os artistas possam ser escolhidos.
Outro
monumento alvo de roubo foi a estátua de Hermes, instalada no mausoléu
de João Câmara, localizado no cemitério do Alecrim. A peça foi roubada
entre os dias 19 e 20 de fevereiro deste ano, mas ainda não foi
encontrada. A estátua de bronze representa o deus do comércio e da
riqueza, de acordo com a mitologia grega. Na época, perguntou-se como a
estátua poderia ter sido retirada, pois era de grande porte. A Polícia
Civil é responsável pela apuração do caso. A reportagem da TRIBUNA DO
NORTE entrou em contato com a assessoria para entender mais sobre o caso
e o processo de investigação, além de punição para depredações, mas não
obteve resposta até o fechamento dessa edição.
Para reprimir esse
tipo de ação, a Guarda Municipal afirma, por meio de assessoria, que
patrulhamentos e pontos base continuarão estão sendo intensificados
nesses locais, ou seja, regiões centrais da cidade. O subcomandante de
segurança e chefe do grupo de ação, Carlos Adalberto Cruz e equipe do
serviço reservado da Guarda Municipal, “já estão em diligências, em
parceria com secretarias e iniciativa privada, para que outros autores
de crimes contra o patrimônio também sejam identificados e encaminhados à
justiça”. Detalhes sobre quais secretarias e empresas de iniciativa
privada não foram repassados.
Tribuna do Norte
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