quarta-feira, 25 de junho de 2025

Juliana não foi a primeira: Monte Rinjani escancara falha na proteção de turistas. Até quando? 😔

 

A morte da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, no Monte Rinjani, na Indonésia, não foi um acidente isolado. Foi mais uma tragédia anunciada — a nona morte em apenas cinco anos no Parque Nacional que é vendido como paraíso turístico, mas que coleciona estatísticas alarmantes e medidas de segurança frouxas.

Somente em 2024, já foram 60 acidentes registrados, segundo dados do próprio Escritório do Parque Nacional. É quase o dobro do que foi contabilizado em todo o ano anterior. Some-se a isso as 180 pessoas feridas em ocorrências diversas no mesmo período recente, e o que se vê não é aventura: é negligência.

O que falta?

Sinalização adequada? Guias preparados? Monitoramento por GPS? Limite diário de acesso?

Ou será que o lucro do turismo continua sendo prioridade, mesmo à custa de vidas?

Juliana, assim como tantos outros, acreditou que fazia uma trilha difícil, mas possível. Confiou na estrutura oferecida. Confiou nas regras de um parque administrado por um governo que, agora, precisa ser cobrado.

A montanha é desafiadora, sim. Mas o maior abismo é o da omissão.

E a pergunta que fica é: quantas mortes ainda serão necessárias para que o Monte Rinjani deixe de ser cenário de tragédias evitáveis?

 

 

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