O
sismólogo Joaquim Ferreira que coordena o Laboratório de Sismologia da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) deu entrevista ontem sobre o tremor que aconteceu em Santana do Matos, na
região Central Potiguar. De acordo com informações do professor, o
abado mediu apenas 2.1 na escala richter. "Isso pegou o pessoal de
surpresa. Em qualquer lugar no RN pode acontecer tremor. Essa que é uma
questão. O porquê nós não sabemos por que essa região é tão propícia a
tremor de terra, não existe ainda uma explicação cabal ou seja uma
conclusão definitiva sobre o porque. A gente sabe que é a região de
maior atividade sísmica do Brasil", explicou.
Indagado se outros tremores podem acontecer no Rio Grande do Norte, o sismólogo Joaquim Ferreira não descartou. "Isso
pode acontecer como não. Um exemplo isolado como pode ser uma série de
outros tremores. Nós não sabemos. Não podemos garantir como vai ser a
evolução", disse. O coordenador do Laboratório de Sismologia da
UFRN orientou a população para os cuidados básicos, como a queda de
objetos. "A maior recomendação que a gente faz e deveria ter uma
lei no RN, é que o telhado tem que ter uma ripa intermediária, ou seja
não só ripas em uma extremidade e outra da telha. Para evitar a queda
da telha na cabeça das pessoas que é um dos maiores problemas", explicou. O sismólogo adiantou que só enviará uma equipe a Santana do Matos, caso o tremor volte a persistir.
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