As edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) dos próximos 12
meses vão custar cerca de R$ 372 milhões ao Ministério da Educação. O
valor será repassado pelo Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos
Educacionais (Inep) ao consórcio responsável pela realização da prova,
formado pelo Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade
de Brasília (Cespe-UnB) e a Fundação Cesgranrio.
O valor é considerado um “teto estimado” e deve custear a realização de
pelo menos duas edições do Enem nos próximos 12 meses: a próxima,
marcada para os dias 22 e 23 de outubro e a do primeiro semestre de
2012, prevista para os dias 28 e 29 de abril. O consócio foi contratado
com dispensa de licitação. Na última edição do Enem, em 2010, o Inep
pagou R$128,5 milhões pela aplicação e correção das provas ao mesmo
consórcio.
O contrato prevê a prestação de serviços como aplicação do exame,
contratação e treinamento de fiscais e correção das redações. O valor
não inclui a impressão das provas, que será feita pela gráfica RR
Donelley, a mesma que imprimiu os testes na última edição, nem a
operação de logística e a distribuição, coordenada pelos Correios.
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